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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

ESCRITÓRIO DE REPRESENTAÇÃO DO TRIBUNAL É FECHADO

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, comunicou o encerramento das atividades do escritório de representação, em Brasília. O espaço foi criado por seu antecessor, desembargador Gilson Lemes, que, na verdade, serviu-se do escritório para lobby político, visando sua promoção para ministro, além de apoio à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro. O magistrado responde a reclamação disciplinar no CNJ pela criação do escritório, medida inexistente em qualquer tribunal do país. O desembargaodr Lemes assegura que a instalação da representação em Brasília prestou-se "para evitar que uma estrutura absolutamente funcional e produtiva a esta Corte sirva para a criação de controvérsias". Lemes ainda afirma que o escritório foi "extremamente útil", porém "tem sido empregado para causar cizânias" entre membros do tribunal "inclusive com acionamento a órgãos de controle.

O Tribunal mineiro celebrou contrato com a Confederação Nacional do Comércio para instalação do escritório no valor de R$ 607 mil. O fechamento ainda poderá causar o tribunal na pena de multa, porque o contrato prevê o tempo do aluguel por cinco anos.   


 

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