O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, determinou expedição de 50 mandados de busca e apreensão contra advogados, sustentado na delação do ex-presidente da Fecomercio do Rio, Orlando Diniz para fatos ocorridos entre os anos de 2012 a 2018. O empresário celebrou acordo de delação depois que se comprometeu a denunciar grandes escritórios de advocacia, obtendo como benefício a liberdade e o direito de ficar com US$ 1 milhão em contas no exterior.
Os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Alagoas, Ceará e Pernambuco, participando da Operação a Polícia Federal e a Receita Federal. Entre os advogados, alvos da Operação estão: Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, defensores de Lula, Frederick Wassef, ex-advogado do presidente Jair Bolsonaro; advogados Eduardo Martins, filho do ministro Humberto Martins, presidente do STJ, e Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, do TCU; empresas do ex-ministro do STJ, César Asfor Rocha e de seu filho Caio Rocha. Advogados e os outros implicados alegam que não participaram de Operações ilícitas.
O magistrado aceitou denúncia contra 11 pessoas, dentre as quais, os advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, vice-presidente da OAB/RJ, Eduardo Martins, Marcelo Almeida, José Roberto Sampaio, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário