O presidente Donald Trump, que desdenhava do coronavírus, falou à Nação na quarta feira, à noite, e proibiu voos entre Estados Unidos e Europa, excluído apenas o Reino Unido, pelo prazo de 30 dias, como se não houvesse pessoas infectadas no próprio país; na verdade, até quarta feira eram mais de 1.200 infectados e 37 mortes. O presidente ainda censurou a Europa por falhar no combate ao coronavírus.
Na fala do presidente foi prometida a liberação de tratamentos antivirais para reduzir o impacto da doença. Na economia, assegurou que serão suspensos alguns impostos federais para empresas e indivíduos afetados pela epidemia.
A providência anunciada pelo presidente Donald Trump de suspender voo da Europa para os Estados Unidos não agradou à União Europeia. A Comissão esclareceu que o coronavírus requer cooperação global e não unilateral, como procedeu Trump, punindo os morados de 26 países da Europa. O ex-primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt, assegurou que “o nacionalismo não é a resposta ao covid-19…".
O medico Brian Monahan, assistente do Congresso e da Suprema Corte, avaliou em 70 a 150 milhões de americanos que serão infectados pelo novo coronavírus. Atualmente, os Estados Unidos contam 1.300 pessoas infectadas e 38 mortes.
Alguns tribunais federais do país estão cancelando audiências, julgamentos e outras diligências, evitando receber pessoas em suas dependências. Os tribunais federais em Brooklyn, Manhattan, Bronx, White Plains, Poughkeepsie e Sullivan não permite a entrada de pessoas que viajaram para países de alto risco, China, Coreia do Sul, Japão, Itália e Irã, em suas dependências. O Tribunal Federal para o Distrito Oeste de Washington suspendeu audiências e permite apenas o protocolo de ações.
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