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quinta-feira, 12 de junho de 2014

CONFUSÃO NO STF

Ontem, dia 11/06, houve tumulto na sessão do STF. Na pauta constava uma ação que questiona o número de parlamentares em cada Estado, originada de Resolução do TSE que diminuiu a representação em algumas unidades federadas, obedecendo à lei complementar, medida que não agradou aos parlamentares.
O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o deputado José Genoino, (PT), preso no processo do mensalão, interrompeu o início do julgamento com uma questão de ordem, consistente em pedido de julgamento de processo de réu preso. Alegou prioridade para feitos dessa natureza.
O processo do mensalão julgou procedente denúncia contra 25 réus do PT; José Genoino foi condenado por corrupção ativa pela compra de votos de parlamentares.
O requerimento de Pacheco refere-se à prisão domiciliar de José Genoino que conta com o parecer favorável de Rodrigo Janot, procurador geral da República.
O advogado enfatizou, aumentando a voz, que o presidente deveria submeter à Casa o processo do deputado do PT.
Joaquim Barbosa respondeu que o advogado não era responsável pela pauta, mas Pacheco prosseguiu, afirmando que realmente não lhe cabia preparar a pauta, mas solicita que o caso seja colocado em mesa.
A insistência do advogado fez com que Barbosa cortasse o microfone, mas mesmo assim o causídico continuou falando; Barbosa solicitou à segurança para retirar o advogado do plenário.

Um dos agentes, que participou da expulsão, comunicou, por ofício, ao chefe da segurança do Supremo que Pacheco estava “visivelmente embriagado” e ameaçava o Presidente.

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