ISRAEL: ABRE E FECHA SAÍDAS
DEPUTADO PODE PERDER MANDATO
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DEPUTADO PODE PERDER MANDATO
Um grupo de senadores americanos apresentou no Senado projeto de resolução contra as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos aos produtos importados do Brasil. A proposta contesta a base legal das sobretaxas adicionais de 40%, aplicadas em julho, além dos 10% em vigor desde abril, e pede seu cancelamento imediato. Cinco senadores assinam a resolução: Chuck Schumer (democrata, Nova York), Rand Paul (republicano, Kentucky), Jeanne Shaheen (Nova Hampshire), Tim Kaine (Virgínia) e Ron Wyden (Oregon). O governo americano embasou as tarifas na IEEPA (Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional), que permite medidas sem aval do Congresso. Para Kaine e analistas, não há emergência que justifique sobretaxas contra o Brasil. Schumer afirmou que Trump usou uma “falsa emergência” para favorecer Jair Bolsonaro. Rand Paul disse estar “alarmado” com o que chamou de perseguição a Bolsonaro e de repressão à liberdade de expressão no Brasil. Contudo, destacou que isso não tem relação com os limites constitucionais do Executivo americano. Segundo Paul, o presidente não tem autoridade para impor tarifas unilaterais sob a IEEPA. “A política comercial pertence ao Congresso, não à Casa Branca”, disse.
A resolução dificilmente será aprovada pelas duas Casas, mas pode ter efeito simbólico. Ela também pode pressionar republicanos a se posicionarem sobre o tema. No início do ano, Kaine apresentou resolução semelhante contra tarifas a Canadá e México, justificadas por Trump com a pandemia do fentanil. Essa foi aprovada no Senado, inclusive com votos republicanos, mas barrada na Câmara. Em julho, Kaine reuniu-se em Washington com parlamentares brasileiros para tratar das tarifas. No comunicado sobre o novo projeto, os senadores destacaram que os EUA importam mais de US$ 40 bilhões anuais do Brasil. Quase US$ 2 bilhões correspondem ao café. Eles alertam que prejudicar o comércio bilateral enfraquece as economias. Além disso, aproximaria o Brasil da China.
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| Protestos de mulheres no Afeganistão |
Além de autoras afegãs, a proibição mira livros de escritores e editoras iranianas. Na lista de 679 títulos banidos, 310 são do Irã. A justificativa, segundo membros do comitê, é “evitar a infiltração de conteúdo iraniano”. As relações entre Afeganistão e Irã estão tensas, inclusive por disputas sobre água. Teerã também deportou mais de 1,5 milhão de afegãos desde janeiro. Professores afegãos alertam para o impacto no ensino superior. Um docente disse que os livros iranianos eram a principal ligação com a comunidade acadêmica global. Sem eles, será quase impossível manter padrões internacionais. Na Universidade de Cabul, professores têm de escrever capítulos próprios, adaptados às restrições do regime. Mas há dúvidas se esse material atenderá a critérios globais de qualidade. Recentemente, o Talibã proibiu o funcionamento de salões de beleza para mulheres no país.
As falas recentes ocorrem em meio a nova ofensiva israelense contra a Cidade de Gaza. Militares informaram ontem, 18, que mais de 450 mil palestinos já deixaram a cidade, quase metade da população local antes do conflito. Civis fogem para o sul em razão da invasão terrestre, após semanas de bombardeios e demolições. Segundo o general Effie Defrin, mais de 1.200 “alvos terroristas” foram atingidos desde o início da ofensiva. O avanço ocorre após relatório de equipe da ONU acusar Israel de genocídio em Gaza, denúncia rejeitada por Tel Aviv. A popularidade de Smotrich, ligado a colonos, caiu, e pesquisas indicam que seu partido não elegeria parlamentares se a eleição fosse hoje.
Encontros recentes, tanto no interior da Bahia quanto em Brasília, mostram a antecipação das negociações. A indefinição, porém, levanta temores sobre a repetição de 2018, quando Neto recuou e indicou José Ronaldo para enfrentar Rui Costa. Para aliados, é fundamental confirmar a candidatura a tempo de organizar a chapa proporcional. O atraso gera insegurança e abre espaço para dissidências internas. Alguns já condicionam apoio à garantia de que Neto realmente estará na disputa. Assim, a pressão cresce: se optar por não concorrer na Bahia, o ex-prefeito pode ter que buscar espaço em uma chapa nacional para evitar enfraquecimento político.
Nos últimos meses, o presidente também processou jornais como The New York Times e The Wall Street Journal, pedindo indenizações bilionárias por reportagens que o ligavam a polêmicas, como Jeffrey Epstein e criptomoedas. Na rede X, a ex-vice-presidente Kamala Harris criticou as ameaças e classificou-as como “abuso de poder flagrante”. Ela disse que o governo usa o medo como arma para silenciar críticos e que corporações de mídia estão cedendo à pressão. Harris concluiu que esse ataque frontal à liberdade de expressão não pode ser tolerado e que “o povo merece algo melhor”.
Agora, restrições semelhantes foram impostas a autoridades brasileiras, em meio à crise entre Washington e Brasília pelo julgamento de Jair Bolsonaro. Trump, aliado de Bolsonaro, chamou o processo contra o ex-presidente de “caça às bruxas” e aplicou sanções, como tarifaço de 50% e suspensão de vistos de ministros. O ministro do STF Alexandre de Moraes foi alvo de punições financeiras com base na Lei Magnitsky. Neste mês, os EUA também concederam vistos a Fernando Haddad (Fazenda) e Ricardo Lewandowski (Justiça), este último com autorização apenas para agendas oficiais. Segundo a Folha, Trump vem usando vistos como arma política contra adversários. A Assembleia-Geral da ONU começa em 23 de setembro, em Nova York. Neste ano, o governo Trump também revogou vistos de membros da Autoridade Palestina e da OLP, impedindo sua presença no encontro. Até mesmo Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, teve o visto suspenso. O governo americano usa o visto como arma de pressão e vingança política, medidas de governos ditatoriais.
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Decisão foi em resposta a uma ação do deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP)
no STF que questionou a legalidade da aprovação da PEC
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Ministro da Justiça: 'Crime organizado pode se infiltrar em Parlamentos' após PEC da Blindagem
Ricardo Lewandowski afirma que, além do setor de combustível, autoridades já monitoram a presença de facções em empresas
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Se não ‘morrer’ no Senado, proposta deve ir parar no STF
e deteriorar ainda mais ambiente político
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
JUSTIÇA SUSPENDE VERBA EXTRA NO TRIBUNAL DE CONTAS
O juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, atendendo requerimento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, suspendeu resolução que fixava verba extra para os conselheiros, procuradores e altos funcionários do Tribunal de Contas. A verba seria destinada à aquisição, sem licitação, de tablets, moedas, roteadores, notebooks e aparelhos de telefonia celular. O valor seria de R$ 1.388,58. O presidente e o vice já recebem 20% a mais e servidores percebem o valor base. O custo atual para o Tribunal é de aproximadamente R$ 596 mil, segundo os promotores de Justiça da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, em ação civil pública, ajuizada em 12 de setembro.
PREFEITURAS SEM RECURSOS
DEPUTADO: SETE MESES NOS EUA
O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), criticou ontem, 17, o deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O questionamento ocorreu, na mesa do plenário, durante sessão do Senado. Eduardo mudou-se para os Estados Unidos e tem buscado o governo Donald Trump para aplicar sanções ao Brasil em razão do julgamento do golpe do Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). Alcolumbre disse que não dá para um deputado ficar nos Estados Unidos instigando o país contra o Brasil. Afirmou ainda que não dá para "aguentar essas agressões calado. Ver um deputado federal, do Brasil, eleito pelo povo de São Paulo, lá nos Estados Unidos, instigando um país contra o meu país", afirmou. Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro e, até julho, estava de licença do cargo de deputado federal. A última vez em que ele registrou presença em plenário foi em 13 de março. Ele retomou o mandato e, nesta quarta, foi escolhido como líder da minoria — numa manobra desleal para que ele não perca a vaga por falta.
Muitas instalações não estão equipadas para cuidar de pessoas em sofrimento mental. O Escritório de Supervisão de Detenção do ICE encontrou mais de 150 falhas nos protocolos de prevenção de automutilação e suicídio desde 2020. Essas falhas incluem a falta de monitoramento regular de detentos sob vigilância contra suicídio. Tricia McLaughlin, do DHS, afirmou que suicídios são "trágicos e raros" e defendeu protocolos rígidos de prevenção e intervenção. Grupos de vigilância e advogados dizem que as tentativas recentes são provavelmente subnotificadas. Heather Hogan, ex-funcionária do serviço de imigração, declarou temer pela situação dos detentos com problemas de saúde mental. Transferências abruptas entre instalações dificultam cuidados psiquiátricos consistentes e acesso a medicamentos. Craig Haney, psicólogo, alertou que o confinamento solitário aumenta o risco de suicídio e pediu ambientes terapêuticos. Padrões do ICE exigem triagens médicas e de saúde mental em 12 horas e avaliações completas em duas semanas. Na prática, essas exigências raramente são cumpridas: muitas avaliações não ocorrem em privado, sem intérprete, ou não acontecem. Tammy Owen, cuja família foi afetada por um suicídio em detenção, afirma que condições —isolamento e mofo— contribuíram para a morte do marido.