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terça-feira, 12 de abril de 2022

ADVOGADOS EMPOBRECIDOS!

O empobrecimento dos advogados acentuou com o fechamento do Judiciário face à pandemia. Segundo matéria do jornal Folha de São Paulo, conforme pesquisa de 2021 com advogados de todas as regiões do país, dois terços atuam de forma autônoma, sem vínculo com escritórios ou com empresas. Apurou ainda que a renda individual média mensal era e R$ 5.855,00, mas 44% dos profissionais percebiam em torno de R$ 2.500,00. O Censo da Educação Superior do Inep-MEC mostrou que, em 2020, havia 1.507 cursos de direito e 125 mil bacharéis, dos quais 1,2 milhão são inscritos na OAB. É grande o número de advogados desempenhando a função de motoristas de aplicativos e em outras áreas, face à dificuldade na carreira.  

No Distrito Federal, foram distribuídas 72 toneladas de alimentos em dois anos, além da criação de um auxílio para os advogados de baixa renda, no valor de três salários mínimos; em São Paulo, que conta com 355 mil inscritos, há advogados que se dedicam à venda de produtos de beleza, outros recorrem ao auxílio da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, obtendo três parcelas de R$ 100,00, por uma só vez, ou o auxílio alimentar, quase R$ 1.000,00 ou ainda aos emergenciais do governo federal. No Rio de Janeiro alguns advogados foram para o Uber, e a seccional já distribuiu mais de 10 mil cestas básicas aos advogados, até mesmo para os inadimplentes. Também há a cesta básica de R$ 100,00, mas permitida somente para os adimplentes. No Acre, além de cestas básicas, as anuidades foram congeladas; no Maranhão, as anuidades foram adiadas, além do auxílio hospitalar de R$ 1.000,00 para advogados internados com Covid; no Piauí, foram repassadas mil parcelas de R$ 200,00 para advogados.   



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