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sábado, 20 de novembro de 2021

ALUNA CHAMA POLÍCIA CONTRA PROFESSORA

Uma professora, no Colégio Estadual Thales de Azevedo, em Salvador, dava aula de Filosofia sobre o movimento do iluminismo, sec. XVIII; falava sobre as ideias dos teóricos, que defendiam a liberdade, o progresso e a tolerância, embasados na razão; a matéria prendia-se à programação vinculada à Semana da Consciência Negra. Foi o suficiente para uma aluna sentir-se aborrecida, face ao paralelo traçado com as pautas de gênero, racismo e diversidade, caracterizando a explanação da professora com "conteúdo esquerdista" e "doutrinação feminista". Após discussão e desrespeito à mestra, a aluna foi convidada a sair da sala, mas dirigiu-se à Delegacia de Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes para reclamar da dissertação da professora. A confusão aconteceu porque os alunos solidarizaram-se com a professora e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, esteve no Thales de Azevedo e classificou a atitude da aluna como "censura" e "agressão à liberdade de cátedra"; a direção da escola também hipotecou apoio à mestra. Outras entidades manifestaram favoravelmente à professora.  

É a pregação do "mito", sendo seguida fielmente por fanáticos que não sabem respeitar as ideias ou os posicionamentos que não coincidem com os seus!      

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