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quinta-feira, 18 de março de 2021

A GUERRA PROVOCA CRISE HUMANITÁRIA NO IÊMEN

O Iêmen, cuja capital é Saná, está localizado no Oriente Médio e faz fronteiras com Arábia Saudita, Omã, mar da Arábia, golfo de Aden e pelo estreito de Bab el Manded, alem do Oceano Índico. A importância do país situa-se na localização estratégica, situado na rota comercial do petróleo, além de vizinho dos grandes produtores de petróleo: Arábia Saudita, Omã e Irã. Tem população de 30.614.638 e extensão territorial de 527.968 quilômetros quadrados. 

O país é devastado por guerras. A insatisfação popular com a inflação, a corrupção e o sistema político levou a uma guerra civil, que se prolonga no tempo. Bombardeios de escolas, hospitais, mercados, mesquitas são ocorrência normais em um dos mais pobres países árabes, devastado pela fome. Segundo a ONG Save The Children, 85 mil crianças menores de cinco anos morreram por desnutrição, nos últimos três anos. A guerra começou em 2011, quando uma revolta popular forçou o então presidente a deixar o poder com o vice, mas nada foi resolvido, porque começaram a surgir os ataques do grupo terrorista da Al-Qaeda, além de movimento separatista. Mas o problema do país não se restringe a isso, porquanto a questão religiosa contribui para as desavenças; a maior parte dos habitantes é muçulmana, mas há duas vertentes: xiitas e sunitas. 

Como sempre, as superpotências aparecem para aproveitar do conflito: Estados Unidos, Reino Unido e França, juntamente com alguns países árabes, abraçaram o lado do governo contra os separatistas. Neste tipo de conflito, o sofrimento maior é descarregado sobre a população civil. A ONU classificou a situação do país como um desastre humanitário. A guerra provocou a demandada de 3 milhões de pessoas que deixaram seus lares e 14 milhões em situação de pré-fome. A UNICEF assegura que mais de 15 milhões de crianças precisam de ajuda humanitária no Iêmen e mais de 2 milhões estão foram da escola; estima-se que 90% da população não têm acesso à rede pública de eletricidade e 16 milhões tem dificuldade com o serviço de saneamento e transtornos para obtenção de água.  



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