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domingo, 8 de novembro de 2020

AMAPÁ ABANDONADO!

O Amapá é um dos 27 estados do Brasil; possui 861.773 mil habitantes, espalhados em 16 municípios, com área total de 142.470,762 quilômetros quadrados. Macapá, a capital, tem quase 500 mil habitantes. Na noite da terça feira, 3 de novembro, um incêndio na subestação de energia provocou o apagão em todo o território do estado. O Ministério de Minas e Energia prometeu solucionar o transtorno em 10 dias. Imaginem todos os municípios do estado, inclusive a capital, sem energia elétrica, sem água, com ameaça de interrupção de energia para os hospitais, porque geradores antigos, além de possível paralisação de todo o serviço telefônico! Este cenário perdura desde terça feira e as autoridades do estado e do país não apresentaram solução, salvo a promessa de que o contratempo será resolvido.   

Os moradores gritam pela falta de água, de alimentos, mas não há desfecho para o apagão. Governos do estado e federal nada ou pouco fizeram para minorar o sofrimento de quase 1 milhão de pessoas. A empresa fornecedora de energia recupera parte do apagão e diz que haverá rodízio nos próximos dias, em intervalos de 6 em 6 horas para todo o estado, de forma que algumas cidades ou bairros terão energia e outros tantos ficarão sem energia. A alegação de que a empresa é privada, e, portanto, cabe-lhe resolver o drama não se justifica, pois o povo nunca poderia permanecer por tanto tempo sem água, sem luz e outras necessidades que aparecem no curso do tempo. É certo que se este cenário ocorresse em estado do sul do país o governo federal teria envidado esforços para não deixar os habitantes no abandono. 

O governo do estado, três dias depois do impasse, decretou estado de emergência, mas não foi suficiente para provocar apressado restabelecimento de energia para os amapaenses. Enquanto isso acontece no norte do país, o governo federal ameaça trabalhar para retirar a autonomia de Pernambuco sobre a ilha de Fernando de Noronha, soberania que lhe é conferida pela Constituição Federal. Os políticos temem que o apagão possa afetar as eleições municipais a serem realizadas no próximo domingo, apesar de que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral ter garantido o cumprimento do calendário eleitoral no estado do Amapá. 


 



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