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domingo, 7 de junho de 2020

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PALMARES É DENUNCIADO COMO RACISTA

O presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou alguns auxiliares que mostram conduta absolutamente irregular e incompreensível; assim ocorre com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que comete seguidos erros de português, escrevendo: “suspenção", “paralização", "imprecionante". Além disso, o ministro agrediu um país amigo do Brasil, afirmando que a pandemia é originada do desejo da China de “dominar o mundo”, sem comprovação alguma do que informa.

O presidente da Fundação Palmares, um negro, nomeado para o cargo desde 2019, é singular, pois trata o movimento negro de "escória maldita", além de destratar uma "mãe de santo" e assegurar que não dará verba para "macumbeiros". O posicionamento de Sérgio Camargo é de tal envergadura que o Ministério Público Federal pediu abertura de inquérito na Polícia Federal, para investigar o cometimento de crime de racismo. 

Impressionante a agressão de Camargo; tratou Zumbi do Palmares como “filho da puta que escravizava pretos”; Zumbi é "herói da esquerda racialista; não do povo brasileiro. Repudiamos Zumbi!”, escreveu Camargo nas redes sociais. Zumbi dos Palmares foi o último líder do Quilombo dos Palmares, no século XVII e lutou contra a escravidão colonial no Brasil. Foi considerado um guerreiro, possuidor de estratégias militares. A Defensoria Pública ingressou com pedido ao STJ para afastar Sérgio Camargo da presidência da Fundação. A "mãe de santo", mencionada por Camargo, é Coordenadora de Políticas do governo do Distrito Federal e ingressou com queixa na Polícia Civil, por injúria racial.

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