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quinta-feira, 16 de abril de 2020

STF NÃO JULGA CORRUPTOS

Com grande empáfia, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, na abertura da primeira sessão virtual, ontem, 15/04, anunciou a produtividade da Corte por ter RECEBIDO 1.017 processos relacionados à covid-19 e afirma que já foram proferidos 702 decisões. Enalteceu o uso de ferramentas digitais e de soluções de tecnologia da informação, possibilitando o trabalho dos ministros, juízes auxiliares, servidores, colaboradores e estagiários, em casa.

Toffoli não informou sobre a lerdeza do STF para julgar os políticos corruptos. Nesses anos todos a Corte julgou apenas um político; aliás, quando quer o processo tramita rapidamente; foi o que aconteceu com o desenlace do processo da Juíza Selma, em dois anos tudo resolvido ou com o ex-senador Delcídio do Amaral, preso arbitrariamente. A dedicação dos ministros aos processos contra políticos parece que é no sentido de obter a prescrição: Jader Barbalho teve dois processos prescreverem em julho e em novembro; a senadora Marta Suplicy, que se livrou de um inquérito e uma ação penal, depois da tramitação por uma década, por crimes contra Lei de Licitação e inúmeros outros.

O processo contra o ex-presidente Collor de Mello, pelo rombo na Petrobras, está contaminado pela poeira do arquivo morto, além de inúmeros processos contra políticos, a exemplo de Renan Calheiros, o próprio Jader Barbalho e muitos outros.

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