A juíza Maria Paulo Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenou o ex-deputado estadual Edson Albertassi, por ato de improbidade administrativa, porque nomeou entre os anos de 2001 a 2011, dois assessores que residiam em Volta Redonda e que nunca compareceram ao local de trabalho, na Assembleia Legislativa do Estado. Albertassi ainda teve seus direitos políticos suspensos por oito anos. Trata-se de Joel da Costa Pereira, assessor da Comissão de Orçamento da Alerj, entre os anos de 2004 a 2011, que é pastor da Comunidade Evangélica Projeto Vida, de Volta Redonda, e sócio do ex-parlamentar em uma empresa de comunicação; e Ozeni Elias Pereira, pai de Joel, assessor nos anos de 2001 e 2007. Escreveu a juíza na decisão: "Além disso, inegável o dolo de oferecer aos seus colaboradores, um dos quais seu sócio e o outro pai do sócio, cargo comissionado para os quais não detinham qualificação, o que era do seu conhecimento, com o propósito de oferecer-lhe remuneração sem a necessidade de trabalhar".
O ex-parlamentar já tinha uma condenação com a pena de 13 anos e quatro meses de prisão, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, pela prática dos crimes de corrupção passiva organização criminosa. Ele envolveu-se na aprovação de projetos na Alerj, recebendo vantagens de empresas de ônibus e empreiteiras. O ex-deputado está em regime semiaberto.
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