Desde setembro, o Ministério Público do Rio de Janeiro, em ação cível, diferentemente da que tramita na área criminal, pediu à Justiça quebra de sigilos bancários e fiscal do senador Flávio Bolsonaro e de mais 39 pessoas e empresas, em nova frente da rachadinha, mas a medida foi negada. A nova ação prende a buscar ressarcimento aos cofres públicos e impedir que os condenados ocupem cargos públicos. O Ministério Público recorreu contra a decisão da juíza Neusa Regina Leite, da 14ª Vara da Fazenda Pública. A defesa do senador alega que a decisão da 5ª Turma, anulando as provas colhidas no processo criminal, alcança também a área cível.
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sábado, 13 de novembro de 2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 12/11/2021
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CCXIII)
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Noronha e Bolsonaro: "amor à primeira vista" |
POLÍCIA FEDERAL NA OPERAÇÃO "BÚSSOLA"
A Polícia Federal deflagrou a denominada Operação Bússola, destinada a apurar organização criminosa que frauda benefícios de aposentadoria por idade rural com falsificação de documentos públicos, no Piauí. Trabalham na Operação 200 agentes com 16 mandados de prisão preventiva, 23 de prisão temporária e 57 busca e apreensão, expedidos pelo juízo da 1ª Vara Federal de Teresina; no grupo de investigados estão oito servidores do INSS, 17 advogados e 14 intermediários dos estados do Piauí e Maranhão. A Polícia atua em várias cidades, dentre as quais Teresina, Luzilândia, Demerval Lobão e Santo Antônio dos Milages, além de outras no Piauí; no Maranhão, Timon, Caxias, Presidente Dutra e outras.
DECRETO RETIRA COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Através de Decreto, publicado ontem, o presidente Jair Bolsonaro retira do Ministério Público a ação de fiscalizar as relações de emprego, sob entendimento de atividade exclusiva dos auditores-fiscais, vinculados ao Ministério do Trabalho e da Previdência. Procuradores do Ministério Público do Trabalho questionam o decreto, sob fundamento de que a exclusividade alegada não tem sustentação legal e poderá gerar insegurança jurídica. Alegam que o presidente tentou, através de Medida Provisória, instituir a exclusividade, mas a medida foi anulada pelo Senado.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 12/11/2021
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
ATOS DO PRESIDENTE
Através de Ato Normativo Conjunto, publicado hoje, no DJE, a diretoria do Tribunal de Justiça da Bahia estabelece diretrizes para atividades presenciais no Poder Judiciario do Estado. A partir do dia 16 de novembro, advogados, partes, membros do Ministério Público estão autorizados a ingressar nas dependências do Tribunal, durante o horário de expediente, mediante comprovante de vacinação contra a Covid-19. As audiências poderão ser realizadas no formato presencial, assim como as sessões de julgamento dos Órgãos de Segundo Grau do Tribunal e das Turmas Recursais. O acesso às salas das sessões está franqueado somente às partes, advogados, membros do Ministério Público, defensores públicos, servidores e colaboradores nos processos pautados.
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 11/11/2021
MINISTRO RECLAMA DIÁRIAS DE PROCURADORES
O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, apreciando representações do Ministério Público de Contas e de parlamentares sobre possíveis irregularidade na gestão administrativa da força-tarefa da Operação Lava Jato entendeu elevados os valores despendidos com diárias, passagens e gratificações de desoneração de procuradores para atuarem exclusivamente na Operação; procederá a diligência para apurar os eventuais danos e identificação dos agentes responsáveis. Na lista do ministro estão Rodrigo Janot, da Procuradoria-geral da República e Deltan Dallagnol, que coordenava a força-tarefa de Curitiba, além de outros procuradores.
Na verdade, o ministro enfronha-se em matéria que busca a mídia, porquanto os procuradores tinham direito às diárias reclamadas, como tem todo procurador que se desloca de seu domicílio para atender às atividades em outro local. Se foi antieconômico e condenável deve mudar as normas que existem para procuradores e para magistrados. A economicidade e a fiscalização deveria iniciar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, onde se gasta, inclusive sem prestação de contas. Enfim, o ministro que desembarcou no TCU por apoio político, naturalmente, está prestando contas aos seus apoiadores.
MENTIRAS DE BOLSONARO SÃO REMOVIDAS
Facebook e Instagram removeram mais de 1 milhão de posts, comentários e stories, no Brasil, por publicações mentirosas ou falsas sobre a covid-19. O presidente Jair Bolsonaro foi um dos que teve removido mensagens mentirosas sobre remédios sem eficácia para curar a doença, além de comentários sobre isolamento social. Dentre as notas removidas havia até quem negava a existência da pandemia ou afirmava que a vacina pode levar à morte. O YouTube removeu recomendação de Bolsonaro sobre o uso de hidroxicloroquina ou ivermectina para tratar a covid, porque ineficaz, além das posições contrárias ao isolamento social. A remoção mais nova deu-se no dia 21 de outubro, quando Bolsonaro compartilhou mentira sobre a relação da vacina com a Aids. No total, foram retirados do ar, ao menos, 17 vídeos do presidente Jair Bolsonaro.
DESEMBARGADORA TRANCA INQUÉRITO CONTRA BOLSONARISTA
A desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, trancou inquérito policial contra o delegado bolsonarista Everaldo Jorge Martins Eguchi, flagrado com dinheiro na mala, na Operação Mapinguari, deflagrada no mês de julho, visando investigar vazamento de informações da corporação nas eleições de 2018, quando o delegado disputou a prefeitura de Belém. Buscou-se prática dos crimes de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa. A magistrada escreveu na decisão: "É possível identificar, ao menos no atual cenário, questões políticas e pessoais como fatores determinantes para a abertura da investigação que se baseou em denúncia anônima contra o paciente.
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CCXII)
A luta encarniçada do destemperado presidente prossegue, mesmo depois das boas notícias, originadas da vacinação. E segue através de seus fanáticos seguidores: o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, dias atrás, publicou portaria proibindo que empresas privadas possam despedir empregados por recusa à vacinação; seguiu no mesmo caminho, como política do governo, o secretário especial da Cultura com o descaso à vacinação. Mario Frias, através de portaria, proíbe a adoção do passaporte da vacina ou passaporte sanitário para os proponentes de projetos culturais que captam recursos via Lei Rouanet. Segundo a norma, os eventos realizados com apoio da Lei Rouanet não podem exigir o uso de certificado de vacinação. Aliás, Frias confessa que não se vacinou contra a Covid-19, seguindo o negacionismo de Bolsonaro. Ele ainda diz "que é muito cedo para garantir que essa vacina surte algum efeito". Evidente que essas excrescências não se sustentam nos fatos e serão reprimidas pelo Judiciário que já recebeu ações judiciais questionando tais medidas.