O ministro Roberto Barroso, presidente do STF, em entrevista ao jornal Financial Times, criticou o bilionário Elon Musk e vinculou suas atividades a movimento internacional "destrutivo" de extrema direita. Musk fez censuras ao STF, principalmente sobre o ministro Alexandre de Moraes e ameaçou desobedecer a Justiça com a reativação de perfis retirados de circulação pelo Judiciário. Declarou Barroso: "Há claramente uma articulação de extrema direita no mundo. (Musk) pode ser uma parte disso. Estamos lutando contra poderosos inimigos da democracia. E algumas pessoas invocam a liberdade de expressão quando, na verdade, defendem um modelo de negócio baseado no engajamento e, infelizmente, no ódio, no sansacionalismo (e) em teoria da conspiração".
O empresário compartilhou publicações do jornalista americano Michael Shellenberger, acerca de e-mails do Twitter, envolvendo pedidos da Justiça do Brasil, com investigações de perfis e classificando de violações à liberdade de expressão. O ministro Alexandre de Moraes determinou investigação de Musk, no inquérito das milícias digitais, e fixou multa diária de R$ 100 mil para perfis da rede social que sejam desbloqueados, violando decisões judicias. Barroso disse ao Financial Times que "as pessoas que pensam que exageramos devem saber que tipo de forças tivemos que combater. Estamos falando de pessoas que prepararam um golpe de Estado. Estamos falando de pessoas que invadiram (as instituições do Brasil) com fúria".
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