Os fugitivos de Rafah, no extremo sul de Gaza, território de 41 km de comprimento por 13 km de largura, são obrigados a deixar a cidade pelas ameaças do Exército de Israel, mas não sabem para onde ir. É que o Exército manda sair de uma área e, posteriormente, desalojam também do outro local escolhido para viver. O governo simplesmente ignora as manifestações internacionais e iniciam à invasão, depois de lançar panfletos para os civis deixarem a região; mais de 300 mil deixaram Rafah, mas em torno de 1 milhão de pessoas continuam em Rafah. O presidente americano anunciou a suspensão do fornecimento de armas para Israel, e a União Europeia criticou a retirada dos civis de Rafah, mas parece que em nada influiu sobre a beligerância do comando de Israel. Mas Israel nem espera a movimentação de quem se submete às suas ordens e começa o bombardeio e a incursão por terra, matando os que não conseguiram sair de seus lares. Enquanto isso, o mundo permanece silente e Israel acabando com as crianças, os idosos, as mulheres e os civis palestinos. Afinal, 35 mil palestinos já foram matados pelos israelenses.
O pior de tudo é que o Exército israelense manda sair de um local e depois surge outra ordem para desalojar dessa escolha de fuga. De nada vale a área de segurança fixada pelos israelenses. Os tanques israelenses adentram em área que se acreditava fosse segura. Além do local para onde ir, falta para os palestinos comida e até água em algumas localidades; nem se fala em higiene pessoal, em função da qual registra-se o assombroso número de 80 mil de casos de hepatite. A carne e o peixe estão reservadas para quem possui recursos e a maioria não tem meios para bem alimentar. Alguns países protestam, mas não aparece ninguém para frear o ímpeto destruidor dos israelenses. Eles querem simplesmente acabar com os palestinos e nada melhor do que começar a matar mulheres e crianças. A podridão humana não socorre os necessitados, mas proteje os poderosos.
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