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segunda-feira, 13 de maio de 2024

A PODRIDÃO HUMANA NÃO SOCORRE OS NECESSITADOS, MAS PROTEGE OS PODEROSOS

Os fugitivos de Rafah, no extremo sul de Gaza, território de 41 km de comprimento por 13 km de largura, são obrigados a deixar a cidade pelas ameaças do Exército de Israel, mas não sabem para onde ir. É que o Exército manda sair de uma área e, posteriormente, desalojam também do outro local escolhido para viver. O governo simplesmente ignora as manifestações internacionais e iniciam à invasão, depois de lançar panfletos para os civis deixarem a região; mais de 300 mil deixaram Rafah, mas em torno de 1 milhão de pessoas continuam em Rafah. O presidente americano anunciou a suspensão do fornecimento de armas para Israel, e a União Europeia criticou a retirada dos civis de Rafah, mas parece que em nada influiu sobre a beligerância do comando de Israel. Mas Israel nem espera a movimentação de quem se submete às suas ordens e começa o bombardeio e a incursão por terra, matando os que não conseguiram sair de seus lares. Enquanto isso, o mundo permanece silente e Israel acabando com as crianças, os idosos, as mulheres e os civis palestinos. Afinal, 35 mil palestinos já foram matados pelos israelenses.  

O pior de tudo é que o Exército israelense manda sair de um local e depois surge outra ordem para desalojar dessa escolha de fuga. De nada vale a área de segurança fixada pelos israelenses. Os tanques israelenses adentram em área que se acreditava fosse segura. Além do local para onde ir, falta para os palestinos comida e até água em algumas localidades; nem se fala em higiene pessoal, em função da qual registra-se o assombroso número de 80 mil de casos de hepatite. A carne e o peixe estão reservadas para quem possui recursos e a maioria não tem meios para bem alimentar. Alguns países protestam, mas não aparece ninguém para frear o ímpeto destruidor dos israelenses. Eles querem simplesmente acabar com os palestinos e nada melhor do que começar a matar mulheres e crianças. A podridão humana não socorre os necessitados, mas proteje os poderosos.  

 

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