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domingo, 9 de janeiro de 2022
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 9/2/2022
COLUNA DA SEMANA
Com novos comandantes das Forças Armadas surge novo ingrediente para descontentamento de Bolsonaro, consistente em portaria do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, do Exército, exigindo vacinação para todos os militares que retornarem ao trabalho, como uso de máscaras, distanciamento social, além de proibir fake news sobre a pandemia. Essas recomendações do Exército não possuem anormalidade alguma, mas, demonstra preocupação do chefe com seus comandados; todavia, o desassossego reside no fato de Bolsonaro ter-se destacado pelas constantes ofensivas contra as pessoas que guerreiam contra o vírus, responsável pela morte de mais de 600 mil pessoas no Brasil. O mundo político teme pela reação do presidente contra mais um comandante do Exército, simplesmente por prevenir aos seus comandados sobre os perigos da covid-19 e da fake news.
A última abjeta ladainha do presidente é prejudicial às crianças do país; ele reclama contra a imunização de crianças, prática adotada pela grande maioria dos países. Além da lengalenga sobre o assunto, o presidente bordeja e trava verdadeira guerra de palavras contra o chefe da Anvisa, visando impedir a imunização de crianças, recomendada pelos órgãos técnicos de todo o mundo. O presidente, em entrevista, classifica as recomendações da Anvisa pela vacinação de crianças como pessoas "taradas por vacina". O general Antonio Barros Torres, atual chefe da Anvisa, que o presidente não demite porque não pode, desafiou o Planalto a provar eventual corrupção no órgão e reclamou sua condição de chefe do Poder Executivo para não se omitir e denunciar para evitar o cometimento do crime de prevaricação.
Enfim, o Brasil tem na saúde, um ministro, que advinha o que Bolsonaro quer, e viola seu julgamento de médico para atender às maluquices do presidente; na educação, incialmente, foi comandada por um maluco, que goza agora de emprego arrumado nos Estados Unidos para fugir da prisão, no Brasil; no meio ambiente, um ministro que saiu para responder a processos por violação ao meio ambiente e pelo crime de corrupção.
As escaramuças registradas nos últimos anos deixa o brasileiro com o sentimento de culpa pelo governo da corrupção, implantada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo governo da incompetência e da loucura, chefiada pelo atual presidente.
Guarajuba/Camaçari, 9 de janeiro de 2022.
PARENTES DE MINISTROS E DESEMBARGADORES SÃO ELEITOS PARA AS OABs
PROVA INDIRETA NÃO PRESTA PARA CONDENAR
A 5ª Turma do STJ absolveu um adolescente, acusado de tentativa de homicídio, depois de discussão sobre consumo de bebida alcoólica. Para a condenação, o juízo serviu-se do testemunho do bombeiro e de uma policial militar que atendeu à ocorrência, após o encerramento da briga; não houve depoimento da vítima e de duas testemunhas, porque não se conseguiu encontrá-las. O julgador de primeiro grau impôs medida socioeducativa de internação ao menor e o Tribunal manteve a sentença. No STJ, a sentença e acórdão foram anulados, sob fundamento de que não foram apresentadas provas possíveis e essenciais para elucidação dos fatos; o entendimento é de que testemunho indireto não pode constituir única prova para decisão condenatória. Escreveu o ministro relator no voto: "Por isso, se a sentença condenatória se fundamentar apenas no depoimento indireto para formar seu convencimento sobre algum componente do delito, haverá nulidade, impondo-se a absolvição do réu".
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 9/1/2022
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
GENERAL DESAFIA BOLSONARO
Em Nota, General desafia Bolsonaro, que se cala:
sábado, 8 de janeiro de 2022
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 8/1/2022
COISAS DA JUSTIÇA (VI)
STF NÃO JULGA
O STF acumula processos, sem julgamento, através dos anos, seja pelo pedido de vistas, denominado apropriadamente de "perdidos de vista", seja pelo engavetamento nos gabinetes ou até mesmo por medida processual, atualmente em voga, retirando a competência de um juízo e determinando remessa para outro, como aconteceu com processos da Lava Jato que, em um momento, seguia para a Justiça Eleitoral, ou para outras instâncias. Assim, estão paralisados muitos processos contra o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva, outros prescritos. Talvez o processo mais antigo, sem julgamento no STF, tenha sido, de 1987, envolvendo o governo de Mato Grosso, reclamando da União, indenização de R$ 10 bilhões de cruzados, equivalente a R$ 6 bilhões; de lá para cá o país já mudou de moeda por cinco vezes. Trata-se de cessão de terras e riquezas minerais do estado, concedidas pela União aos indígenas. O primeiro relator deste processo foi o ministro Aldir Passarinho, falecido em 2014; daí em diante deu-se a redistribuição para quatro relatores e a ministra Rosa Weber, quinta relatora, em 2011, pautou o julgamento, que não aconteceu.
Os "perdidos de vista", passam de 200 processos, que, segundo a norma da própria Corte, deveriam ser pautados nos 20 dias seguintes ao pedido de vista ou depois da segunda sessão ordinária; na verdade, em média, levam quase um ano e meio para serem devolvidos.
GILMAR CONTINUA
JUÍZA MANDA GOL PAGAR HOTEL DE TUTORES DE CADELLINHA
A juíza Fabiana Feher Recasens, do plantão judiciário de São Paulo, atendeu a medida judicial requerida pelos tutores de uma cachorrinha contra a empresa aérea Gol, porque o animal escapou de sua caixa transportadora e desapareceu no aeroporto de Guarulhos, onde houve escala do voo, de Recife com destino a Navegantes, em Santa Catarina; o caso ocorreu no dia 15 de dezembro. A magistrada determinou que a companhia pague 30 dias de hotel para ajudar os tutores na busca da cadelinha "Pandora", contrate o serviço para encontrar "Pandora" e que as autoridades permitam aos tutores ingressar em área interna do Aeroporto.
A gol, voluntariamente, empreendeu medidas para amparar e reduzir o sofrimento dos tutores, contratando duas empresas especializadas em rastreamento de cães, e ofereceu até assistência psicológica profissional, dispensada pelo cliente.
SEXO ORAL PARA PAGAR DÍVIDA
No ano de 2019, a Justiça espanhola decidiu demanda altamente polêmica, pela singularidade do tema nas Cortes, somente agora do conhecimento público. Uma mulher devia ao ex-cunhado R$ 96,3 mil e o pagamento foi combinado por meio da prática de sexo oral. A Justiça não impediu o cumprimento do acordo, sob condição de ser consensual e principalmente porque a mulher nunca denunciou eventual coerção sexual. Acontece que quando depois de encerrado o ato sexual, o ex-cunhado telefona para a mulher, pedindo pagamento do resto da dívida em dinheiro. Novamente, a mulher busca a Justiça que lhe dar razão, considerando quitada a dívida.
BOLSONARO: "TARADAS POR VACINA"
O senador Randolfe, nos autos de inquérito das fake news, ingressou com petição acautelatória ao ministro relator, Alexandre de Moraes, pedindo para proibir que o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares continuem divulgando informações falsas sobre a vacinação contra a covid-19 para crianças. O senador alega: "a garantia constitucional que lhe garante a manifestação do pensamento não pode aniquilar o núcleo essencial do direito à saúde e à vida da população e, especialmente, no caso concreto, das crianças brasileiras"; na petição, o parlamentar menciona a "campanha de desinformação da população brasileira e de propagação de fake news"; rememora entrevista na qual o presidente chamou de pessoas "taradas por vacina", integrantes da ANVISA; no final requer aplicação de multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento de eventual decisão judicial.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 8/1/2022
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF