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segunda-feira, 20 de março de 2023

FRAUDES DE 1986 EM JULGAMENTO

Fraudes no extinto Banco Nacional, que remonta ao ano de 1986, continuam em discussão no STJ, em Ação de Responsabilidade Civil, de autoria do Ministério Público do Rio de Janeiro, envolvendo a família Magalhães Pinto e tratando de prática que alcança déficit bilionário de R$ 7,5 bilhões, responsável pela liquidação da instituição bancária. Tramita recurso de Ana Lúcia Catão de Magalhães Pinto, juntamente com 26 agravantes, ex-administradores do Banco, e o processo está sob relatoria do ministro Marco Buzzi, da 4ª Turma. Se não houver adiamento, o julgamento acontecerá na próxima quinta-feira, 23/03, depois de dezenas de anos em tramitação.   

No histórico do rombo, consta que em 1986, o banco apresentou desfalque de US$ 600 milhões, encoberto por 652 contas fictícias. Nos documentos sobre a fraude, está uma perícia grafotécnica mostrando os cálculos e assinatura "produzidos pelo punho", de um ex-funcionário da KPMG, contratado pelo banco para ocupar uma das diretorias". Há balanços forjados, um auditor do banco foi denunciado criminalmente e administradores foram presos preventivamente, tendo havido condenação de doze indiciados a penas de até 28 anos de prisão, que foram convertidas em prestação de serviços comunitários. 

A matéria é do jornal Folha de São Paulo.  



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