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quinta-feira, 30 de março de 2023

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE EXPLICAÇÕES AO JUIZ APPIO

O Ministério Público Federal, no Paraná, ingressou ontem, 29/03, com Embargos de Declaração, pedindo explicações ao juiz federal Eduardo Appio, de Curitiba, sobre a motivação pela qual ele realizou audiência com o advogado e réu Rodrigo Tacla Duran, mesmo depois que o STF mandou suspender a ação penal. Duran trabalhou para a Odebrecht e tornou-se réu, acusado de lavagem de dinheiro. O procurador visualiza contradição do juiz pela pressa em ouvir o advogado que acusa o senador Sérgio Moro. A suspeita é procedente, porquanto, o próprio juiz suspendeu a ação penal em 14 de março, atendendo determinação do STF, mas, ao mesmo tempo marcou audiência, sob fundamento de que a diligência serviria para ajustar medidas cautelares, substitutas da prisão preventiva.  

O procurador da República Walter José Mathias Junior escreveu: "Todavia, dada a palavra ao réu, que advoga em causa própria, serviu a solenidade para - em nome da ampla defesa - tecer críticas aos trabalhos realizados pela força-tarefa e magistrados que antecederam os trabalhos perante esse juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder, não havendo urgência para transpor a suspensão". 

Já se mostrou que o juiz é lulista e até contribuiu com valor na campanha da eleição, mas desenvolve o trabalho como juiz na Vara Federal, buscando eventual envolvimento do senador Moro, em qualquer caso, ouvindo aqueles que o então magistrado puniu por corrupção. O juiz Eduardo Appio não tem a isenção indispensável para atuar em qualquer processo que envolve o senador Sérgio Moro.     

 

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