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domingo, 23 de janeiro de 2022

DANTAS ATAZANA MORO

Além da perseguição inclemente de alguns ministros do STF, o ex-ministro da Justiça e candidato à presidência de República, Sergio Moro, está sendo importunado pelo ministro Bruno Dantas, que se juntou ao procurador Lucas Furtado, para pedir explicação de seu salário em empresa privada. O assédio estendeu ao Congresso Nacional de onde o chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro elogiou iniciativa do PT para instalar "CPI contra Moro", considerando o insucesso de Dantas, já que a Alvarez & Marsal respondeu que a remuneração de Sergio Moro, como consultor de Disputas e Investigações, nos Estados Unidos, está protegida por cláusula de confidencialidade e tratou-se de contrato privado, sem recursos públicos. O apoio jurídico à CPI situa-se nos advogados do Prerrogativa, grupo formado para trabalhar pela eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

Bruno Dantas desembarcou no Tribunal de Contas em 2014, por indicação do senador Renan Calheiros, que contou com apoio do PT; Calheiros é investigado pela Lava Jato e réu em processo penal, enquanto  Dantas foi citado em delação pelo ex-governador Sergio Cabral sobre recebimento de valores mensais para favorecer ao próprio Cabral e a Fecomércio/RJ. Como estava envolvido também o ministro Dias Toffoli, por venda de acórdãos, o STF anulou a delação de Cabral. O fundamento para anular a delação homologada foi que não cabia à Polícia conduzir a delação, apesar de anteriormente, em 2018, definir exatamente o contrário, ou seja, cabia à Polícia conduzir a delação. Dantas molestou procuradores da Lava Jato, mas foi desautorizado, mas a área técnica do Tribunal de Contas da União manifestou pelo arquivamento da representação. 





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