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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

ARAS POSTERGA APURAÇÕES

A pressão sobre o Procurador-geral da República deverá continuar em 2022, principalmente pelo questionamento pouco eficaz das investigações preliminares, sem nenhum efeito, adotadas por Augusto Aras, visando oferecer satisfação de seu trabalho. No período de janeiro a novembro/2021, foram anotadas 412 representações criminais, no âmbito interno, das quais 25 contra o presidente Jair Bolsonaro. No fim do ano, os ministros passaram a criticar a "notícia de fato", invenção de Aras para mostrar diligência na sua atuação, mas sem nenhuma conclusão. A ministra Cármen Lúcia, em alguns processos, indagou do Procurador quais as providências tomadas nas investigações contra Bolsonaro, nas falas golpistas do 7 de setembro; posteriormente, o ministro Alexandre de Moraes despachou no mesmo sentido, trancando apuração preliminar para verificar crime do chefe do Executivo, referente à falsa associação entre a Covid-19 e o risco de contrair o vírus da Aids; o ministro abriu inquérito sobre o caso e pediu à Procuradoria, em 24 horas remessas de dados levantados internamente sobre o assunto, apesar de não ser comum esta conduta.    

O certo é que o Procurador-geral da República está trabalhando para postergar apurações de ilícitos praticados no governo federal. 




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