O ministro Celso de Mello mudou a decisão inicial de 60 para 5 dias, tempo que a Polícia Federal terá de tomar o depoimento do ex-ministro Sergio Moro, sobre as acusações contra o presidente Jair Bolsonaro. A principal acusação de Moro é que Bolsonaro tentou interferir na política da Polícia Federal para obter informações e relatórios sigilosos. Com essa decisão do ministro, a denúncia e seu recebimento poderá acontecer antes da aposentadoria de Mello, que se dará em novembro próximo. O senador Alessandro Vieira e os deputados Tabata Amaral e Felipe Rigoni foram os autores do pedido de antecipação do depoimento do ex-ministro.
O ministro Celso de Mello, em outra ação de Habeas Corpus, indeferiu, exonerações de Moro e de Maurício Valeixo, porque não é o meio adequado para questionar o ato presidencial; o pedido buscava invalidar as exonerações de Sergio Moro da Justiça e do ex-diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
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