O debate sobre o adiamento das eleições ou até mesmo a prorrogação dos mandatos continua entre os parlamentares. No meio jurídico, o ministro Luís Roberto Barroso, que ocupará a presidência do TSE, no final do próximo mês, declarou que poderá haver a prorrogação das eleições para o mês de dezembro, nada mudando em relação à data da posse dos eleitos. Todos estão de acordo que a decisão sobre esse tema só deverá acontecer em fim do mês de maio ou em junho.
Nas discussões sobre o assunto já se aventa até a possibilidade remotíssima de os juízes ocuparem os cargos, se por acaso acontecer a prorrogação dos mandatos para eleição em 2022. Esse é um cenário inviável, principalmente, porque se os juízes ocuparem os cargos dos prefeitos haverá descuido com a Justiça, vez que é grande a falta de magistrados. Ademais, como ficam as Câmaras de Vereadores? Acaso haja a prorrogação, não restará outra alternativa que não seja a continuidade dos atuais ocupantes dos cargos até 2022.
O adiamento das eleições causará um grande bem para a comunidade, porque espera-se que os R$ 2 bilhões, previstos no Orçamento, para a farra dos candidatos e dos cabos eleitorais, sejam direcionados para o combate ao coronavírus.
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