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| Des. Siro Darlan |
A segunda fase da Operação Plantão ou Lava-Toga, da Polícia Federal, prendeu Renato Darlan, filho do desembargador Siro Darlan, que foi afastado do cargo através de decisão do ministro Luiz Felipe Salomão, do STJ, pelo prazo de 180 dias. O magistrado autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal e bloqueio de bens do desembargador. Foram cumpridos, na Operação, 15 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. A ação da Policia Federal prende-se a desarticular organização criminosa suspeita de vender sentenças no Tribunal de Justiça do Estado.
Escreveu o ministro: “Há fortes e robustos elementos sobre a prática de crimes de corrupção e associação criminosa/organização criminosa pelo Desembargador Siro Darlan de Oliveira, por meio de venda de decisões judiciais durante os plantões presididos pelo magistrado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro”. A denúncia contra Darlan deu-se em abril, pela prática do crime de corrupção passiva, suspeito de vender decisão judicial por R$ 50 mil. O ministro negou a prisão do desembargador, mas determinou a prisão domiciliar dele, do filho, de um motorista e de um sócio do filho de Darlan.
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