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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

MORO NEGA ABUSO, MAS SERÁ JULGADO EM JANEIRO

O senador Sergio Moro prestou depoimento ontem, 7, ao juiz eleitoral Luciano Carrasco Falavinha Souza, em ação de investigação, junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Curitiba. Moro, em manifestação de quase uma hora, apesar de não ser obrigado a comparecer, negou abuso em gastos na pré-campanha de 2022; respondeu a todas as perguntas do juiz, mas recusou em replicar indagações dos partidos PL, federação composta do PT, PV e PC do B, autores da ação. Moro declarou: "agredido não me sinto confortável em participar de um teatro"; afirmou que "não houve abuso. Participei de uma eleição muito difícil, mas foi tudo dentro das regras". O senador disse que o questionamento na Justiça prende-se à animosidade do PT contra ele, juntamente de um candidato, na época, que perdeu a eleição e quer ganha "no tapetão".      

O ex-juiz Sergio Moro teve 1,95 milhão de votos, representando 33,5% dos votos válidos, enquanto o segundo colocado, Paulo Martins, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu 29,1%. A ação serve para reclamar abuso do poder econômico na campanha e requer novo pleito para escolha de outro senador. Moro insurgiu contra os alegados gastos com segurança, incluído nas despesas de campanha. Diz que essas despesas referem-se à sua segurança, em "eleição polarizada em que um dos candidatos foi esfaqueado". Moro declarou que "andar com segurança e carro blindado até soa antipático ao eleitor". A próxima fase do processo ocorre com o julgamento que deverá acontecer em janeiro próximo, após alegações finais.   

 

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