As apurações sobre a "rachadinha", no Legislativo, se propaga. Depois do Rio de Janeiro, onde dois filhos do presidente, Flávio e Carlos Bolsonaro, a Polícia Federal investiga depósitos em espécie de aproximadamente R$ 30 milhões, já tendo sido motivo do afastamento, em outubro do presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Nicolau Júnior/PP. Todavia, um mês depois os deputados reverteram a decisão e o deputado voltou à Assembleia. Outros deputados estão sendo investigados tanto no Acre, no Rio de Janeiro e em outras 19 unidades federadas. Os funcionários fantasmas tem sido motivo da roubalheira nas Casas legislativas.
O senador Flávio Bolsonaro já foi denunciado pelo Ministério Público de liderar organização criminosa no Rio de Janeiro, recolhendo parte do salário de seus ex-funcionários, no período que exercia o cargo de deputado estadual. O ex-ministro Geddel Vieira Lima, da Bahia, o deputado federal Silas Câmara/Republicanos, o deputado federal e candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ex-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria/PSD, pai do atual ministro das Comunicações, Fábio Faria, também são denunciados pelo mesmo crime. O processo contra o deputado Arthur Lira encontra-se em fase de recurso depois que o juiz de Alagoas absolveu, sem envolver-se no mérito, Lira. Há outros casos de ex-prefeitos e vereadores.
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