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segunda-feira, 13 de julho de 2020

OPERAÇÃO DO FACEBOOK NA AMÉRICA LATINA

A operação do Facebook, que atingiu funcionários de confiança no gabinete do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e muitos seguidores, estendeu sua atuação também para líderes vinculados à esquerda da América Latina. Portanto, não foi correta a alegação de Bolsonaro de que a atenção do Facebook foi voltada para seus seguidores. Pessoas ligadas a Rafael Correia, ex-presidente do Equador, Lenín Moreno, atual chefe do Executivo desse país, além de apoiadores do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro e de Alberto Fernández, da Argentina, sofreram restrições no uso das redes. 

Foi descoberta uma agência de relações públicas, no Equador, com atuação no Canadá e o fundador era pessoa vinculada ao ex-presidente Rafael Correa. A estratégia é a mesma usada no Brasil, através de contas faltas e perfis fictícios, promovendo campanhas presidenciais no Chile, em 2017, na Venezuela, na Argentina e no Uruguai, em 2019. Foram suspensas 77 páginas e 41 contas de usuários, no Facebook, e 56 perfis no Instagram.

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