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sexta-feira, 4 de maio de 2018

DEPOIS DE KEPLER, TESS BUSCA SINAL DE VIDA

O homem preferiu o espaço às profundezas dos oceanos. Pouco se sabe sobre os oceanos, mas, no espaço, houve substancial progresso, ainda mais agora que a empresa Space X, do bilionário Elon Musk, da iniciativa privada, dono também da TESS, ingressou na corrida espacial. O TESS, caçador de exoplanetas, ou seja planetas que orbitam em torno de estrelas que não seja o Sol, com sistema planetário distinto da Terra, foi lançado no dia 18/04, acoplado ao foguete Falcon 9, e deverá chegar ao seu destino em meados de junho. 

Inicialmente, entre os anos 2009 e 2013, essa tarefa pertencia ao satélite Kepler, que monitorou 150 mil estrelas até chegar a descoberta de 4000 exoplanetas, alguns dos quais com certa semelhança com a Terra. O Kepler está, atualmente, à deriva, por falta de combustível. As descobertas do Kepler foram de exoplanetas muito distantes da terra, daí o novo projeto com o TESS, que fará o mesmo trabalho nos próximos dois anos. 

A área que o TESS deverá alcançar é 400 vezes maior que a do Kepler e suas câmeras cobrirão espaço com mais de 20 milhões de estrelas visíveis. O Kepler investigava estelas bem distantes, até 3 mil anos-luz, diferente do TESS que pretende alcançar planetas mais próximos, distantes até 300 anos-luz da Terra. O homem busca saber se há condições de vida nos exoplanetas que serão estudados pelo telescópio James Webb, com lançamento previsto para o ano de 2020. Esses minifoguetes terão velocidade inimaginável pelo homem, até 60 mil quilômetros por segundo.


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