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sexta-feira, 24 de junho de 2016

PROMOTOR AFASTADO DE BANCA

O promotor de Justiça do Rio de Janeiro, Alexandre Couto Joppert formulou uma questão sobre estupro coletivo, durante prova oral do concurso público para o Ministério Público, envolvendo cinco criminosos: “Um segura, o outro aponta a arma, o outro guarnece a porta da casa, o outro mantém a conjunção, ficou com a melhor parte, dependendo da vítima”. 

Atendendo ao seu pedido, foi afastado da banca examinadora e o procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, mandou abrir procedimento administrativo para apuração dos fatos. 

O exame era aberto ao público e uma pessoa presente protestou, alegando desprezo do promotor para a mulher. Houve quem lembrasse da determinação, pelo STF, de abertura de processo contra o deputado Jair Bolsonaro, por incitação ao crime de estupro. 

Em Nota, o promotor pediu desculpas e disse que foi mal interpretado, pois “estava obviamente me referindo à opinião hipotética do próprio praticante daquele odioso crime contra a dignidade sexual”. Comparou com o corrupto, onde o melhor do crime é a propina; do estelionatário, no qual a melhor parte é a “obtenção da indevida vantagem”.

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