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sexta-feira, 22 de outubro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 22/10/2021
MAGISTRADO MANTIDO PRESO
Adailton Maturino, conhecido como "quase-cônsul" da Guiné Bissau teve prisão preventiva revogada pelo ministro Og Fernandes, mas não deixará a prisão, porque tem outra preventiva decretada. O juiz Sérgio Humberto, preso em novembro/2019, continua no cárcere, de conformidade com pedido do Ministério Público Federal, deferido pelo relator. Conversas gravadas, depois de quebrado o sigilo, mostram pedido de propina para o magistrado, através de uma advogada de Barreiras com o empresário Luiz Carlos São Mateus. Og Fernandes escreveu na decisão: "Trata-se de situação grave, ainda pendente de elucidação, a recomendar a manutenção da custódia cautela, uma vez que aparentemente, mesmo encarcerado, o acusado não estancou a dinâmica criminosa. Assim, em que pese o encerramento da oitiva das testemunhas arroladas pelo MPF e pelas defesas, julgo prudente, no presente momento, manter a prisão preventiva do acusado, por apresentar-se como a única medida necessária e adequada para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal".
ADVOGADO CONDENADO POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
Joana Mariana Vicente apela de sentença do juiz da 6ª Vara da comarca de Alta Floresta, porque julgou extinta Ação Declaratória de Nulidade, requerida contra o Banco Itaú Consignado S/A. Alega que se surpreendeu com desconto em sua aposentadoria, referente a empréstimo consignado, que não foi contratado no valor de R$ 2.804,06 que seria quitado em 60 parcelas de R$ 91,00, já tendo sido pagas 53 parcelas. A 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso confirmou a sentença, sob fundamento de fracionamento de 11 ações, que poderia ser incluídas em uma só, nos alegados débitos fraudulentos, contra o mesmo banco.
O relator, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, escreveu no voto: "Denota-se que há notável fragmentação das ações entre as próprias partes decorrentes da mesma relação negocial, em busca da maximização do ressarcimento pelos representantes, devendo ser desestimuladas tais condutas". Prossegue: "Ora, a existência injustificada de múltiplas ações idênticas leva a crer que o único propósito do patrono é a busca pela condenação da parte adversa nas verbas sucumbenciais, caracterizando as denominadas "demandas predatórias", que impactam diretamente na organização e qualidade dos serviços prestados pelas unidades judiciais e devem ser combatidas". Foi mantida a condenação por litigância de má-fé e aumentada a condenação de honorários à parte vencedora, oficiando à OAB para apurar infração ética ou disciplinar do advogado.
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CXCVII)
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Ministro Gilmar Mendes, perseguidor do MP |
REDUÇÃO DE ALGUEL DE 30%
O juiz Renan Carlos do Nascimento, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis/MT, em ação de revisão de contrato de aluguel, concedeu tutela antecipada de urgência para reduzir reajuste requerido pela proprietária de um restaurante, no percentual de 30%, desde março/2020 até 120 dias da prolação da cautelar, além de trocar o IGP-M por IPCA. Não atendeu ao percentual buscado pela parte autora de 50% de abatimento. O magistrado invocou a teoria da imprevisão, diante da pandemia, para restabelecer o equilíbrio contratual. Escreveu na decisão: "Se não deferida a liminar vindicada, a parte autora poderá se juntar a outras tantas empresas que fecharam suas portas por ter de suportar prejuízos de grande monta advindos do cenário delineado pela pandemia da Covid-19".
GILMAR TRANCA INQUÉRITO CONTRA BANQUEIRO
Inquérito policial contra o banqueiro André Esteves por pagamento de propina na celebração de contratos de postos de combustíveis, entre a BR Distribuidora com a empresa Derivados do Brasil, foi trancado pelo ministro Gilmar Mendes. As investigações permaneceram na 13ª Vara Federal de Curitiba por mais de quatro anos, foi remetido para a Justiça Federal do Rio de Janeiro. O relator entendeu ser o caso de concessão de Habeas Corpus de ofício, pelo excesso de prazo e pela ausência de provas, caracterizando o constrangimento ilegal, minimizando a prova consistente em delação. O ministro invocou outro processo no qual o banqueiro foi absolvido por obstrução de Justiça.
CONDENADO CHEFE DE MILÍCIA
O Ministério Público denunciou o Major da PM, Ronald Paulo Alves Pereira, vinculado a Adriano da Nóbrega, e foi condenado, na Operação Intocáveis, pelo IV Tribunal do Júri, e o juiz Gustavo Kalil aplicou-lhe a pena de 17 anos e seis meses de prisão, por exercer o comando de milícia no Rio das Pedras e na Muzema, no Rio de Janeiro. Acredita-se que Adriano de Nóbrega, assassinado na Bahia, foi queima de arquivo.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 22/10/2021
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
ATOS DO PRESIDENTE
Através de Decretos Judiciários, publicados hoje, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, torna sem efeito Decreto Judiciário que nomeou em caráter provisório SÉRGIO SANTIAGO DA SILVA para o cargo de Técnico Judiciário - Administrativa; converte em definitiva a nomeação de MATHEUS CARVALHO DE OLIVEIRA, para o cargo de Analista Judiciário - Subescrivão; nomeia em caráter provisório. VALDIR SOUSA FILHO para o cargo de Técnico Judiciário - Administrativa, para ter exercício na Coordenação de Compras; nomeia em caráter provisório MARIA PAULA DIAS CARVALHO BLUMETTI BRITO, para o cargo de Técnico Judiciário - Escrevente
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 21/10/2021
OAB RECLAMA RETORNO PRESENCIAL
O presidente nacional da OAB, bel. Felipe Santa Cruz, através de ofício, assinado pelos presidentes de 13 seccionais, dirigido ao CNJ, pede o retorno das atividades presenciais nos tribunais. Escreve o presidente: "O acesso às unidades judiciárias, quando permitido, é restrito ao agendamento prévio e apenas aos agentes que compõem o sistema judiciário, e que as medidas para o retorno gradual não vêm sendo implementadas satisfatoriamente". Reclama não impor horários de atendimento, inclusive com realização de audiências e sessões de julgamento.
BLOGUEIRO BOLSONARISTA SERÁ PRESO E EXTRADITADO
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que está, em situação irregular, nos Estados Unidos desde fevereiro, porque com visto vencido. Ele desembarcou em Nova York em 12 de agosto/2020 e prometeu sua saída para 24 de agosto, com destino ao México, situação que não ocorreu. Além da prisão, o ministro atendeu requerimento da Procuradoria-geral da República e bloqueou contas bancárias do blogueiro, impediu repasse de recursos das plataformas e quebra do sigilo de transações financeiras e dos dados de mensagens e e-mails desde janeiro/2020. Na decisão o ministro assegura que Allan "se associou a pessoas ligadas aos violentos atos criminosos que ocorreram em Washington D. C., no prédio do Capitólio,...". Moraes pediu ao Ministro da Justiça que, logo após a detenção do blogueiro, seja iniciado "imediatamente o processo de extradição".