15.228.983
CASOS REGISTRADOS
16.803.472
TOTAL DE ÓBITOS
469.388
NOVOS CASOS REGISTRADOS
83.391
NOVOS ÓBITOS REGISTRADOS
1.682
AO ESTADO
AO ESTADO
15.228.983
CASOS REGISTRADOS
16.803.472
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469.388
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A investigação resultou na aposentadoria do então presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Frederico Pimentel, responsável pelo concurso, quando era corregedor do Tribunal. O desfecho do certame foi surpreendente, porque dos 772 servidores que ingressaram no quadro, 47 eram parentes de magistrados. Apesar do cenário, o CNJ decidiu pela manutenção do concurso, considerando o fato de ter passado seis anos da homologação do certame e que a anulação causaria maiores problemas, inclusive com recursos nos tribunais superiores. Ademais, a Corregedoria de Justiça, em processos administrativos, exonerou os principais implicados: Roberta e Dione, filhas do então presidente do Tribunal, desembargador Frederico Pimentel; o namorado de Roberta; a filha do presidente, Leandro Sá Fortes e Bárbara Pignaton Sacinelli, irmã da ex-diretora de distribuição do Tribunal, juíza Larissa Sarcinelli Pimentel.
A Operação Naufrágio, que ocasionou a denúncia do Ministério Público indicou um "esquema de corrupção sem precedentes, que tinha por objeto a comercialização de decisões judiciais", mas além disso foi revelada a prática de nepotismo e fraude nos concursos públicos do Tribunal e negócios com cartórios. A pretensão da quadrilha era manipular o ingresso de futuros juízes substitutos, na gestão de Pimentel, seguindo as mesmas pegadas do que se registrou em etapas anteriores para cargos de nível médio e superior do Judiciário. A Operação abortou a manobra que estava preparada parra o concurso da magistratura, visando facilitar a admissão de familiares de desembargadores. As investigações descobriram que a quadrilha preparava para interferir na criação e nomeação para os cartórios extrajudiciais, a exemplo da instalação do cartório em Cariacica.
Em 2008, o presidente do Tribunal, desembargador Frederico Pimentel, foi preso pela suspeita de participação em esquema de venda de sentenças, em troca de vantagens pessoais. A Polícia Federal, na Operação Naufrágio e, em cumprimento a 24 mandados de busca e apreensão, prendeu mais dois desembargadores, um juiz, dois advogados, a diretora da Distribuição do Tribunal e um procurador. Em 2012, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, em processo administrativo aberto por determinação do CNJ, absolveu um juiz, acusado das irregularidades no concurso público de servidores, considerando fraudulento pelo CNJ, mas que não anulou o certame.
Salvador, 04 de junho de 2021.
Uma servidora, perita médica federal do Ministério da Economia, R$ 22,5 mil, e médica legista, no estado da Bahia, R$ 18,2 mil, acumulando os dois cargos, permitidos pela Constituição, tinha descontos em sua remuneração, face à acumulação superar o teto remuneratório de R$ 39,2 mil. Ingressou com Pedido de Providência na 23ª Vara Federal de Juizado Especial Cível do Distrito Federal, alegando abuso com o "abate-teto". A juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch concedeu liminar, sob entendimento professado pelo STF, de que o teto remuneratório deve ser aplicado isoladamente para cada cargo e não à soma total dos salários.
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
O ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi condenado ontem a 98 anos e 11 meses de prisão, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal. Pezão praticou os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, dando continuidade ao esquema criminoso do ex-governador Sergio Cabral, a quem ele sucedeu. A ação pena teve inicio com a colaboração premiada do economista Carlos Mirando, que acusou Pezão de beneficiário de mesada de R$ 150 mil durante o governo Cabral. Pezão continuará em liberdade, de conformidade com decisão do STF que admite a prisão somente depois do trânsito em julgado, ou seja, após uma série de recursos, que, certamente, demandará anos.
As provas contra Pezão são constituídas de testemunhas, documentos, depoimentos de colaboradores, dados bancários, telefônicos e fiscais, demonstrando que o ex-governador participou das atividades ilícitas comandadas pelo ex-governador, Sergio Cabral, que está preso.
O ex-presidente Donald Trump não está bem nas redes sociais, depois que o Facebook manteve sua suspensão na plataforma até janeiro/2023; sua conta saiu do ar em janeiro/2021, depois da invasão de seus seguidores do Capitólio. O Facebook endureceu com figuras públicas, prevendo a suspensão de um mês a dois anos e até a remoção permanente da conta para aqueles que violarem as regras. Recentemente, o ex-presidente já desativou seu blog por falta de visitantes.
A ação penal, por envolvimento na Operação Pasárgada, comprova que a quadrilha desviou R$ 200 milhões do Fundo de Participações dos Municípios, contando com laboração de prefeitos, empresários, advogados e do magistrado. Além dele foram denunciados ao STJ os desembargadores Francisco de Assis Betti e Ângela Maria Catão Alves, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mais funcionários da Justiça e advogados.
A Polícia Federal assegurou que o magistrado era homem de negócios e não juiz; vendia sentenças no atacado, de conformidade com denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, que enumerou oito casos nos quais ele negociou o teor de decisões. As provas contra Militão são constituídas de interceptações telefônicas e telemáticas, quebras de sigilo bancário e fiscal, além de interceptações ambientais de sinais eletromagnéticos, óticos e acústicos, mais documentos, incluindo um cheque de R$ 46 mil pago a título de propina; contava com a parceria de um empresário, que prestava consultoria a prefeituras. Ele respondeu a ação penal, na Justiça Federal de Minas Gerais, desde 2011.
O juiz, que foi condenado por corrupção, morreu em 2018, em acidente na rodovia, em Sete Lagoas/MG; segundo informação da polícia, ele bateu seu carro de frente com uma van escolar, quando se dirigia para o município de Cachoeira da Prata. Os estudantes na van sofreram apenas escoriações.
Salvador, 03 de junho de 2021.
Uma auxiliar de limpeza, que trabalhava num hospital infantil em São Caetano do Sul/SP, não negou a advertência assinada na carteira da trabalhadora porque recusou por duas vezes em tomar a vacina contra a covid-19. Na reclamação, a funcionária comprovou participação em campanhas sobre a importância da vacinação. Ela recebeu justa causa e a juíza Isabela Flaitt, da 2ª Vara de Trabalho, manteve a dispensa. Escreveu na decisão: "A necessidade de promover e proteger a saúde de todos os trabalhadores e pacientes do Hospital, bem como de toda a população deve se sobrepor ao direito individual da autora em se abster de cumprir a obrigação de ser vacinada". Foram julgados improcedentes o pedido de reversão da justa causa e o pagamento das verbas daí decorrentes.
Em Pedido de Providências da OAB/Londrina, ajuizado pelo advogado Geovanei Bandeira, a juíza Marina Martins Bardou Zunino, da Comarca da Região Metropolitana de Londrina, proibiu promotores de Justiça de entrar no Fórum Regional de Ibiporã/PR, sem passar pela revista nos procedimentos de segurança. Escreveu a magistrada: "Ou seja, devem apresentar a documentação necessária que comprove o porte e o registro da arma de fogo, tal qual fariam caso fossem abordados por qualquer dos integrantes da segurança pública". A juíza diz que "todas as pessoas que adentrem às dependências do Fórum deste Foro Regional devam se submeter aos procedimentos de segurança, sem exceção".
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
A desembargadora Ilona Márcia Reis, presa na Operação Faroeste, faz denúncia grave, possivelmente, contra o Procurador-geral da República, Augusto Aras. Em carta, ela diz que foi procurada por advogado, que disse ligado à Procuradoria-gera da República, com pedido de R$ 1 milhão para ser solta. A reportagem da revista Crusoé informa que a magistrada foi alvo de coação e extorsão, antes da prisão, em dezembro/2020, segundo atos praticados por um advogado, ligado ao Procurador-geral. O repórter Fábio Leite, depois de acesso a uma carta de 67 páginas da desembargadora, noticia o fato