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sábado, 13 de novembro de 2021

BOLSONARO DESMANTELA A POLÍCIA FEDERAL

O governo do presidente Jair Bolsonaro, desde que Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça, puniu 18 agentes federais, todos por contrariar seus interesses. A última castigada foi a delegada federal Sílvia Amelia, no comando da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça. O pedido de extradição do bolsonarista Allan dos Santos foi o causador do ódio de Bolsonaro. 

Antes dela, Ricardo Saadi foi vítima de desentendimentos de policiais bolsonaristas e removido da superintendência do órgão no Rio de Janeiro, de conformidade com portaria do Palácio da Alvorada; 

Mauricio Valeixo, ex-diretor-geral; Rolando de Souza, ex-diretor substituto de Valeixo; Denisse Ribeiro, porque Bolsonaro tentou tirar de sua delegacia o inquérito dos atos antidemocráticos e só retornou por decisão judicial; 

Bernardo Guidali Amaral, delegado do Serviço de Inquéritos Especiais, porque pediu abertura de inquérito contra o ministro Dias Toffoli, acusado de receber propina de R$ 4 milhões em troca de decisão do TSE; 

Felipe Leal, delegado responsável pelo inquérito da interferência na Polícia Federal; 

Hugo Correia, ex-superintendente do Distrito Federal, por investigações contra bolsonaristas; 

Alexandre Saraiva, Rubens Lopes da Silva e Thiago Leão, delegados no Amazonas, porque investigaram o ex-ministro Ricardo Salles; 

Max Eduardo Pinheiro, simplesmente porque autorizou o delegado Alexandre Saraiva a dar entrevista sobre a má administração de Ricardo Salles no ambiente; 

Franco Perazzoni vetado para assumir a chefia do combate ao crime organizado no Distrito Federal; 

Rodrigo Fernandes, que investigou o atentado a Bolsonaro e concluiu que não houve complô; 

Graziela Costa e Silva, que coordenou abaixo-assinado em apoio a Felipe Leal; 

Carla Patrícia Cintra Barros da Cunha removida da Superintendência de Pernambuco; 

Daniel Grangeiro atingiu no seu trabalho ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e um desembargador e Antonio Marcos Lourenço Teixeira, que comandava a segurança do presidente na eleição.  

Todos os delegados acima foram punidos por determinação de Bolsonaro que não aceitou esta ou aquela medida que os titulares executaram. 


  

 

 

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