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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

INTERVENÇÃO MILITAR NA BOLÍVIA

Protestos em La Paz
Em meio aos protestos contra a eleição de Evo Morales, Luís Fernando Camacho, líder do Comitê Cívico de Santa Cruz, deu o prazo de 48 horas para Morales renunciar e pediu às Forças Armadas para “estarem ao lado do povo”. É o quarto mandato seguido do atual presidente. Presume-se que Camacho poderá liderar as ocupações de escritórios regionais de entidades e empresas públicas. O ministro Carlos Romano respondeu ao líder de Santa Cruz que Camacho está “pedindo sangue e morte”. 

As duas mortes ocorridas na região de Santa Cruz são atribuídas a Evo Morales. Já foram registradas 140 pessoas feridas nos protestos, que se deram desde o dia seguinte à votação. A oposição reclama anulação do pleito, porque Evo manipulou o resultado; aliás, o presidente ignorou um referendo, realizado em 2016, no qual os bolivianos rejeitaram a reeleição, mas o Tribunal Constitucional foi solicitado para manifestar em 2017 e decidiu que o impedimento da candidatura de Evo, pela quarta vez, fere o direito do homem.

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