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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

PROTESTOS CONTINUAM EM HONG KONG


O povo nas ruas de Hong Kong
Os protestos contra o governo, em Hong Kong, tiveram início em junho com o repúdio a um projeto de lei, que permitia a extradição de suspeitos de crimes contra a China continental. O entendimento foi de que o projeto expunha a população a julgamentos injustos e tratamento violento, além de aumentar a influência da China em Hong Kong. Em julho, houve invasão do Parlamento; em agosto, foi a vez do aeroporto internacional, provocando o cancelamento de centenas de voos; no dia 1º de outubro, enquanto a China celebrava os 70 anos do governo do Partido Comunista, Hong Kong viveu “dias mais violentos e caóticos"; em novembro, um deputado pró-Pequim foi esfaqueado na rua e os Policiais atiram no povo à queima roupa. 

Depois de protestos, com violência exacerbada por parte da Polícia, o governo retirou o projeto de lei, mas os manifestantes não aceitaram somente isso, alegando que foi “muito pouco e tarde demais”. Os protestos agora prestam para anistiar os manifestantes presos, investigação independente sobre a violência policial e implementar o sufrágio universal e completo. Um grupo reclama também a renúncia de Carrie Lam, porque “marionete de Pequim”.

Os manifestantes que já conseguiram reunir cerca de 2 milhões de pessoas, passaram a enfrentar a Polícia com bastões de metal, coquetéis molotov e outros projéteis e vários países fizeram protestos de apoio a Hong Kong, a exemplo de passeatas no Reino Unido, na França, nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália. Há cinco dias pequeno número de manifestantes permanece cercados pela Polícia na Universidade Politécnica de Hong Kong; a Polícia diz que são 100 manifestantes, mas acredita-se ser número maior. O certo é que a Universidade está abandonada e foi saqueada

QUAL A SITUAÇÃO DE HONG KONG


Hong Kong, cuja capital é Vitória, no norte da costa norte da ilha de Hong Kong, possui atualmente, 7.554,591 habitantes, pertenceu ao Reino Unido desde 1842 até 1997, quando conquistou sua independência, mas vinculada à região administrativa especial da China. Cerca de 95% da população reside em áreas urbanas. 

No acordo para devolução, ficou estabelecido que Hong Kong teria seu próprio sistema de leis em relação à China. Essa situação permanecerá até 2047 e não sabe depois desse ano qual será o status de Hong Kong.

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