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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O KIRCHNERISMO E O JUDICIÁRIO

O Judiciário da Argentina passou por vários desentendimentos com o Executivo, no governo de Cristina Kirchner. A ex-presidente aborreceu-se com decisões do juiz da Suprema Corte, Carlos Fayt, de 97 anos, e resolver questionar a sanidade mental do magistrado. A Comissão de Julgamento Político não aprovou a pretensão da ex-presidente e Fayt permaneceu no cargo até o ano passado, quando faleceu. 

Em janeiro/2015, o promotor Alberto Nisman, 51 anos, foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento, em Buenos Aires. Ele comandou a investigação do atentado que matou 85 pessoas em um centro judaico, em Buenos Aires. Quatro dias antes ele denunciou a ex-presidente e seu ministro das Relações Exteriores, Hector Timeman, de acobertar pistas contra os iranianos acusados do ataque em 1994.

Também a ex-presidente conseguiu aprovar uma reforma judicial pela qual os membros do Conselho da Magistratura passariam a ser de 19 e não mais 13, sendo que 12 seriam escolhidos pelas urnas. A Corte Suprema, entretanto, manteve sentença e anulou a reforma judicial.

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