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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

PROCURADOR FECHA FORÇA TAREFA DO PARANÁ E A PRÓXIMA VÍTIMA É RIO DE JANEIRO

O Procurador-geral da República, Augusto Aras, está cumprindo sua missão, pois, em menos de dois anos, conseguiu extinguir a força-tarefa da Lava Jato do Paraná, transferindo a operação para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Estado, GAECO, acabando, portanto, com a especialidade dos procuradores e, certamente, dificultando o andamento dos processos, porque a competência não mais se limita à corrupção na Lava Jato. O total de 14 procuradores destinados à operação passarão a trabalhar nas suas lotações de origem, sem a dedicação exclusiva. O Rio de Janeiro, brevemente, também deixará de existir, pois o trabalho dos procuradores foi prorrogado somente até 31 de março.   

A Operação Lava Jato não agradava aos políticos, ao Procurador e a alguns ministros do STF, pois desde 2014, dali originaram-se 79 fases, com cumprimento de 1.450 mandados de busca e apreensão, 211, conduções coercitiva, 163 prisões e 132 prisões preventivas, das quais os ministros que sempre estiveram contra concedeu liberdade a muitos corruptos. Somente sobre contratos de desvio de dinheiro da Petrobras foram anotadas 130 denúncias contra 533 acusados, dos quais 174 foram condenados. Ademais, foram recuperados R$ 15 bilhões da roubalheira.   


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