Francisco tornou-se o primeiro papa nascido na América, o primeiro pontífice não europeu, em mais de 1.200 anos e o primeiro jesuíta a ocupar a chefia da Igreja Católica. Foi eleito papa em março/2013. Na visita que fez ao Brasil, em 2013, o papa visitou favelas, entrou em barracos, cumprimentou o povo que lhe foi receber, beijou crianças. Assim tem procedido em todas as visitas que fez nos mais diferente países do mundo. Depois de 15 meses sem viagens, devido à pandemia, Francisco retoma o curso de suas peregrinações e a próxima visita será ao Iraque, agendado para início do próximo ano. O Iraque tem sido palco de muitas guerras e muito sofrimento do povo e o número de católicos situa-se em torno de 500 mil pessoas. O presidente do país, Barham Salih classifica a visita do papa como um "evento histórico".
Francisco foge do padrão conservador de alguns papas e condena a acumulação de riquezas em mãos de poucos, quando se sabe que, segundo Santo Agostinho, 340/397, "a terra foi dada a todos, e não apenas aos ricos". Em face destes princípios, condena a profunda desigualdade social que reina no mundo moderno, preocupa-se com os pobres de todo o mundo. As pregações e visitas do papa em vários países tem contribuído para aumentar o número de católicos, no percentual de 6%. No Brasil, que teve queda de católicos, em anos anteriores, desde 2013 a queda ao menos se estagnou. O chefe da Igreja Católica não recusa em tocar em assuntos polêmicos, a exemplo do homossexualismo, o aborto, a eutanásia, a ordenação de mulheres, o celibato clerical, os divorciados e não aceita o preconceito racial.
Brasília, 08 de dezembro de 2020.
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