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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

JAQUES WAGNER NA MIRA DA POLÍCIA FEDERAL

A Polícia Federal cumpriu, na manhã de ontem, mandado de busca e apreensão na residência do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner; as investigações prestam-se para esclarecer esquema de corrupção na demolição, construção e gestão da Arena Fonte Nova. Acredita-se que a licitação, ganha pela Fonte Nova Participações, composta pela Odebrecht e OAS, tenha sido direcionada. Há suspeitas de superfaturamento no montante de R$ 450 milhões, com propinas e financiamento de campanha eleitoral. Os policiais deixaram o condomínio Victory Tower com malotes.

A Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região em pessoas ligadas a Jaques Wagner, mais o atual secretário da Casa Civil do governador, Bruno Dauster e o empresário Carlos Daltro, ambos ex-funcionários da OAS; a Polícia Federal pediu a prisão dos três, negada pelo Tribunal. Além da residência do ex-governador, os policiais estiveram no escritório da Parceria Inteligente, no Shopping Itaigara Max Center, em empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema de fraude a licitação e superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. 

A delegada assegura que os materiais apreendidos mostram que “então governador recebeu uma boa parte do valor do superfaturamento para o pagamento de campanhas eleitorais e de propina”. Houve também caixa 2, doações de R$ 3.5 milhões, que beneficiaram a campanha do atual governador Rui Costa. 

Em 2016, o Tribunal de Contas do Estado apontou como ilegal o contrato de gestão da Arena Fonte Nova. Foi concedido o prazo de 120 dias para que o consórcio readequassem o contrato. As irregularidades constam de sobrepreço, ausência de dados do projeto básico e de planilhas de custo que permitam mensuram o valor global da obra.

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