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domingo, 15 de abril de 2018

PRESIDENTES BRASILEIROS PRESOS (IV)

Juscelino foi prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais; em 1955, derrotou Juarez Távora e assumiu a presidência da República, em janeiro de 1956, depois que o general Henrique Lott abortou um golpe, tentado pela oposição. Juscelino Kubitschek governou o Brasil entre os anos de 1956 e 1961; foi o responsável pela mudança da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, em abril de 1960, além de ter direcionado o país para o rumo da industrialização. Em 1962, elegeu-se senador pelo Goiás e, em 1965, os militares não lhe deixaram pleitear novamente a presidência da República.

O golpe de 1964, que depôs o ex-presidente João Goulart, não poupou Kubitschek, porquanto foi cassado seus direitos políticos por dez anos; a edição do Ato Institucional n. 5, de 13/12/1968, que suspendeu as garantias individuais, prestou-se para prender o ex-presidente, no mesmo dia de sua publicação, quando saia do Teatro Municipal do Rio, onde foi paraninfo de uma turma de Engenharia; um oficial, à paisana, levou Juscelino para um quarto pequeno e escuro, num quarter de Niterói/RJ, onde permaneceu sem roupa para trocar e sem livro para ler. A liberação do ex-presidente do quartel aconteceu em 22 de dezembro, mas continuou por um mês em prisão domiciliar. JK para não continuar a ser perseguido teve de deixar o país, em 1965, passou a residir em Lisboa e só pode retornar em 1967, ainda assim mediante condições impostas pelos militares.

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