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sexta-feira, 6 de abril de 2018

A ÁGUA NO CONGO

Pela primeira vez, realizou-se, na América Latina, em Brasília, o 8º Fórum Mundial da Água, no mês de março. No evento, foi lembrada a situação da Cidade do Cabo, na África, primeira metrópole a enfrentar o risco real de falta de água. Apesar de o Brasil ser tido como país com abundância de recursos hídricos, exige-se boa gestão e economia, sob pena de mais tarde enfrentarmos dificuldades. 

De toda a água do mundo, 97% é salgada, imprópria para o consumo, o que implica dizer que 3% é constituída de água doce, mas 2,5% está presa em geleiras. Outro fator determinante para a falta do precioso líquido: 60% de toda a água doce está concentrada no Brasil, Rússia, China, Canadá, Indonésia, EUA, Índia, Colômbia e Congo. O surpreendente é que em torno de 70% da água doce é utilizada para irrigação e outros fins na agricultura; a indústria usa 22% e para o uso doméstico, 8%. 

Apesar de existir muitos recursos hídricos na República Democrática do Congo, cerca de 51 milhões de pessoas, ou seja três quartos da população, não têm acesso à água potável. No país, existe um rio, Congo, conhecido como rio Zaire, que é o segundo maior rio da África, perdendo apenas para o rio Nilo; é classificado como o sétimo rio do mundo em extensão, 4.700 km, sendo o primeiro da África e o segundo do mundo em volume de água, mas mesmo assim o povo sofre com a falta de água potável.

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