Os Estados Unidos interferiam em decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes, do STF, quando bloqueou contas do "X". A manifestação inoportuna americana à Justiça do Brasil deu-se sob alegação de ataque à liberdade de expressão. Um deputado do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos pediu ao STF para reverter o bloqueio do "X", mas esse mesmo parlamentar elogiou o STF em 2009. O Sul-africano Elon Musk está envolvido agora com outro desentendimento em outro país. Trata-se da Austrália; ele chamou o governante do país de "fascista". Tudo isso acontece, porque o Parlamento austríaco está discutindo proposta que prevê multa de 5% da receita anual para plataformas que não proibirem disseminação de informações falsas. O Sul-africano quer que o país adapte às suas pretensões e investe quando os legisladores punem por informações falsas. O "X" tem sido acusado de acomodar todo tipo de notícia, independentemente de qualquer apuração sobre eventuais crimes.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ministro de Assuntos Digitais e Infraestrutura da Alemanha, Volker Wissing, declarou que a Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, abriu processo conta o "X", "porque violou o marco regulatório do bloco - em especial por comercializar o chamado selo azul que, antes da compra da plataforma pelo bilionário Elon Musk, servia para verificar a identidade dos perfis de instituições e celebridades". A Comissão Europeia, segundo Wissing, assegura que o "X" "engana usuários e tolera o uso malicioso dos selos azuis, além de violar regras de transparência na comercialização de anúncios".
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