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terça-feira, 17 de agosto de 2021

SAIU EM O ANTAGONISTA

Bolsonaro e o uso político da morte: 'Quem tomou Coronavac está morrendo'

Desde o dia 12, presidente foi incapaz de dar condolências pela morte de Tarcísio Meira, mas não hesitou em usá-la na briga política com Doria

Bolsonaro e o uso político da morte: Quem tomou Coronavac está morrendo

Reprodução/TV BrasilGov/YouTube

Jair Bolsonaro se superou em canalhice: em entrevista a uma rádio de Mato Grosso nesta terça-feira (17), afirmou, sem nenhuma comprovação científica, que “quem tomou Coronavac está morrendo”.

“Olha o que está acontecendo com a Coronavac, ninguém tem coragem de falar. Gente que tomou as duas doses, foi infectada e está morrendo”, disse o presidente.

“Por que ela [sic] está morrendo? Porque acreditou nas palavras do governador de São Paulo, que disse que quem tomasse as duas doses da Coronavac e for infectado jamais morrerá. A pessoa fica em casa, achando que tomou as duas doses e não vai morrer, e acaba morrendo”, acrescentou o sociopata.

Bolsonaro não disse o nome de Tarcísio Meira, mas é óbvio que está se referindo ao ator, que morreu na semana passada após ter recebido duas doses da vacina —sua mulher, Glória Menezes, também foi vacinada e recebeu alta ontem.

Desde 12 de agosto, data da morte de Tarcísio, o presidente da República não foi capaz de postar nas suas redes sociais uma única mensagem de condolência sobre ele, nem de dar os pêsames à família de um dos atores mais queridos do Brasil.

Mas é plenamente capaz de usar sua morte na briga política com João Doria. Isso tem apenas um nome: canalhice.


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