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sexta-feira, 1 de agosto de 2025
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 1º/8/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Exportadores brasileiros ainda negociam na tentativa de evitar tarifaço
Setores que não entraram na lista de exceção trabalham para reverter
a taxa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Guerra comercial
para investir em negociação com governo Trump
Após recuo do presidente dos EUA, Planalto acredita que pode conseguir
avançar em melhores condições para setores afetados
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Representantes de 25 países pressionam governo Lula para tirar COP30 de Belém
A cem dias da conferência da ONU, negociadores sugerem em carta sede em outra cidade; organização diz que evento não mudará
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Tarifaço exclui 44,6% das exportações
do Brasil para EUA, informa Mdic
Pouco mais de um terço de vendas a Estados Unidos pagará tarifa de 50%
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Trump assina decreto que eleva tarifas a dezenas
de países; Brasil tem maiores taxas
Brasil aparece na lista com 10%, mas receberá adicional de 40% como
sanções politicamente motivadas
DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT
PJ detém suspeito de decapitar homem em Lisboa. Foi quem entregou a cabeça no Hospital de São José
quinta-feira, 31 de julho de 2025
SAIU NA FOLHA DE SÃO PAULO
Nossa democracia na mira de Trump
A afronta à independência nacional visa, mais que tudo, agredir o sistema democrático no Brasil
A soberania está em alta, constatou o correspondente do New York Times no Brasil. Afirmá-la com estridência foi a resposta dos governantes de países contra os quais Trump ameaçou aumentar tarifas ou usar a força para exigir decisões de âmbito doméstico, como fez com o Canadá, o México, o Panamá, a Colômbia e o Brasil.
Aqui, governo e organizações da sociedade civil abraçaram a defesa da soberania —no discurso presidencial; na comunicação política oficial; em manifestações como a que enlaçou entidades representativas de numerosos setores; e o entusiasmado público que lotou a Faculdade de Direito da USP, na manhã de 25/7.
Com o passar do tempo, o presidente americano acrescentou outras "razões", tais como o Pix; a intenção de responsabilizar as big techs por atos criminosos praticados nas redes sociais; o interesse americano por minerais críticos, para impor um tarifaço sem precedentes a todos os produtos nacionais. Mas a motivação principal do ocupante da Casa Branca estava clara desde o início: investir contra a Justiça brasileira em represália ao fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser acusado por crimes contra a democracia e o Estado de Direito.
No limite, a afronta à independência do Estado nacional visa agredir o sistema democrático no Brasil. Este, em passado recente, mostrou força e resiliência diante dos reiterados ataques do ex-presidente contra as instituições eleitorais e o resultado das urnas, conspirando para fulminá-lo com um golpe de Estado.
O gesto de Trump, embora abominável, tem lógica e propósito: destruir o sistema representativo nos Estados Unidos e dar força aos que contra ele conspiram aqui e pelo mundo afora. Como observou a escritora Anne Applebaum em seu último livro, publicado no Brasil como "Autocracia S.A", hoje em dia governos autoritários trabalham juntos para manter-se no poder e promover globalmente seus sistemas de dominação.
É sempre bom lembrar que a soberania não é um valor absoluto, o que tornaria ilegítima qualquer pressão externa. Tampouco são claros seus limites na vida real. Sua defesa, aqui e agora, tem servido para preservar a democracia da aliança obscurantista entre extremistas de direita de dentro e de fora do país. Mas não raro foi utilizada como escudo por governos que perseguem opositores e usam a força para limitar a liberdade de seus cidadãos.
Levado ao pé da letra, o respeito ao princípio da soberania não permitiria as sanções impostas à África do Sul, ao tempo do apartheid; ou à Venezuela de Maduro, que forjou resultados eleitorais e persegue opositores; tampouco justificaria as pressões do então presidente americano Jimmy Carter sobre o governo militar brasileiro pelo fim da tortura aos opositores, nos anos 1970; ou a discreta —e bem-vinda— gestão do governo Joe Biden para lembrar aos altos escalões militares os custos envolvidos na aventura golpista de Bolsonaro.
Hoje, a soberania está em alta no país, permitindo que em seu nome se juntem brasileiros de diferentes afinidades políticas, isolando a direita radical aliada do trumpismo. Mas, se a derrocada da democracia é o alvo dos extremistas de várias nacionalidades, sua defesa poderá demandar, em algum momento, o apoio e pressão de aliados externos.
DE MARIA HERMÍNIA TAVARES
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 31/7/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Ex-professora troca sala de aula por cela e é presa pela terceira vez
Ela foi presa de novo, na noite desta quarta-feira (30/7), desta vez em flagrante, depois de gastar mais de R$ 200 em joias com cartão furtado. Em 26 de junho, ela foi presa por furto mediante fraude em uma escola pública. À época, ela foi desligada pela SEEDF
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Guerra comercial
Governo vê Brasil com alguns ganhos na crise do tarifaço, mas teme imprevisibilidade de Trump
Empresários brasileiros afirmam que o momento é de intensificar os contatos nos EUA, para protegerem suas exportações
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Em seis meses, Trump lidera erosão sem precedentes da democracia dos EUA
Desde que voltou ao poder, presidente atacou Judiciário, mídia e universidades; especialistas veem instituições omissas
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Missão do Senado nos EUA fracassa
e tarifa de 50% contra Brasil já é fato
"O que está ruim pode ficar muito pior", admite Nelsinho Trad
após rodada de reuniões sem acordo com o Congresso norte-americano
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Chanceler do Brasil se reúne com Rubio nos EUA: “Judiciário não se curvará a pressões externas”
Mauro Vieira foi orientado pelo presidente Lula a reforçar que o Brasil
desejava discutir a questão tarifária
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT