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terça-feira, 26 de outubro de 2021
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CC)
BOLSONARO DIFUNDE NOTÍCIA AMEDRONTADORA E IRRESPONSÁVEL
O ministro Roberto Barroso remeteu para a Procuradoria-geral da República notícia-crime, requerida por deputados do PSOL e PDT, pedindo providência acerca da live, na qual o presidente Jair Bolsonaro associa a vacina contra a Covid-19 com a Aids; cabe à Procuradoria analisar a possibilidade de processar Bolsonaro pelo cometimento de crimes. Na. live, o presidente disse "relatórios oficiais do governo do Reino-Unido" podem desenvolver "a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) mais rápido do que o previsto". Imediatamente o Facebook e o Instagram suspenderam a fake news do presidente e, posteriormente, o YouTube também tirou do ar a live ameaçadora e sem sustentação científica alguma; suspendeu a participação de Bolsonaro no YouTube por uma semana.
Médicos classificam de inexistente e absurda a declaração macabra do presidente. Segundo o jornal Folha de São Paulo, as comunidades médicas e científicas mostraram bastante revoltadas com a irresponsabilidade do presidente. Carlos Lula, presidente do Conselho, em entrevista ao jornal "classificou a live como absurda, trágica, falsa, mentirosa e grotesca. O Conselho Federal de Medicina negou qualquer estudo sobre a vacinação com a Aids.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 26/10/2021
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
POLÍCIA FEDERAL NO ENCALÇO DE PREFEITOS
A Polícia Federal investiga prefeitos, servidores e empreiteiros por fraudes em licitações para obras em cidades no Paraná. As diligências, consistentes de 28 mandados de busca e apreensão atingem os municípios de Umuarama/PR, Boa Vista da Aparecida/PR, Perobal/PR, Três Barras/PR, Santa Helena/PR, Guaíra/PR e Uruará/PA, na Operação Jaborandi buscam suspeitos de corrupção em superfaturamento de contratos em obras municipais. As denúncias são de que empreiteiros juntamente com prefeitos barganham os processos licitatórios, além de superfaturar os serviços. Prefeitos de alguns municípios foram afastados do cargo, por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 25/10/2021
INVENTÁRIO DE GUGU DEVERÁ PAGAR VALOR MENSAL A ROSE
O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou pedido de alimentação de R$ 100 mil, formulado por Rose Miriam Souza di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu, nos autos de processo de reconhecimento de união estável com o apresentador, falecido em 2019. A médica não era casada com Gugu e não foi incluída no testamento, que deixou 75% dos seus bens para os filhos e 25% para cinco sobrinhos. O relator, desembargador Toledo Júnior escreveu no seu voto: "Se Gugu não havia assumido qualquer encargo dessa natureza, não é possível promover esse tipo de pedido em face do espólio". Assegurou que mesmo se reconhecida a união estável, a autora não fará jus à pensão.
Por outro lado, os desembargadores consignaram o direito de Rose no espólio, com pagamento mensal de R$ US$ 10 mil, valor que o apresentador repassava à médica para suas despesas e o custeio da residência dos filhos. Rose mora com os filhos em Orlando/EUA.
SUSPENSA PRISÃO DE DESEMBARGADORA
O ministro Og Fernandes, do STJ, revogou a prisão domiciliar da desembargadora Sandra Inês e de seu filho, advogado Vasco Rusciolelli, sustentado no fato de eles contribuirem nas investigações no acordo de delação que envolve desembargadores, juízes, políticos e empresários; figuram na lista 12 desembargadores, 12 juízes, 15 advogados e 16 funcionários do Tribunal, além de muitos parentes dos magistrados; foi a primeira magistrada a firmar esse tipo de acordo. Eles continuam proibidos de acessar às dependências do Tribunal, comunicar com outros investigados da Faroeste, com servidores do Tribunal e ausentar-se da comarca de Salvador; permanecerão usado a tornozeleira eletrônica. A desembargadora Sandra Inês está afastada do Tribunal e foi presa em março/2020, depois transferida para prisão domiciliar.
INADIMPLENTE VOTA NA ELEIÇÃO DA OAB
A juíza Cynthia de Araújo Lima Lopes, da 14ª Vara Federal Cível da Bahia, concedeu liminar em Mandado de Segurança para permitir aos advogados inadimplentes de votarem nas eleições da OAB/Bahia no próximo mês de novembro. O impetrante requer suspensão no item 2, do Edital 002/2021, acerca da proibição de os inadimplentes poderem exercer o direito ao voto. Alega que os inadimplentes estão impedidos de regularizar a situação nos 30 dias anteriores ao pleito. A magistrada assevera que o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, Le. 8.906/94 não veda a participação do eleitor inadimplente e assevera que há decisão do STF de repercussão geral, afastando a sanção de suspensão do voto, face à inadimplência. O presidente da OAB/Bahia, bel. Fabrício Castro, prometer recorrer contra a decisão, porque há "intervenção do Judiciário na Ordem".
QUATRO MAGISTRADOS SERÃO INVESTIGADOS
Quatro magistrados da Bahia, Alagoas, Goiás e Amazônia serão investigados, através de Processo Administrativo Disciplina, pelo CNJ, porque cada um em sua comarca ou vara concedeu liminares, suspendendo cobrança de empréstimos consignados de servidores públicos, com textos bastante semelhantes entre as quatros decisões, deixando acreditar alguma influência externa nas medidas deferidas. Escreveu a corregedora, ministra Maria Thereza de Assis Moura: "Existem parágrafos quase iguais nas quatro liminares. Eu mesma pesquisei na internet e não encontrei os textos que poderiam ter sido usados como base para as decisões. De onde veio tanta coincidência? É muito estranho e suspeito".
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CXCIX)
Não provado o substitutivo à Emenda Constitucional, no sentido de alterar a composição do CNMP, Lira diz que tentará pautar a proposta original; abre caminho para investir contra o CNJ e com isso boa parte dos parlamentares, estarão protegidos para continuar com a bandidagem; no momento, os corruptos amparam-se na burocracia exagerada da Justiça e na lerdeza para o STF julgar os processos criminais aos quais respondem. O CNMP e o CNJ podem errar, mas nunca se puniu tantos membros do Ministério Público e da Magistratura, como na atualidade. O questionamento é: será que os órgãos de fiscalização dos parlamentares penalizam seus membros, quando cometem crimes, a exemplo de homicídio e corrupção? Evidente que não, mas inquestionável esse cenário, pouco importa aos congressistas, pois o que eles querem é muito dinheiro, através da roubalheira junto aos órgãos públicos, sem castigo por essas práticas delituosas.
O CNMP e o CNJ foram criados pela Constituição Federal, mas os congressistas sentem que suas ações de liberdade absoluta para surrupiar os cofres públicos está sendo minada, daí porque há interferência através de Emendas para minorar a fiscalização estabelecida na lei. Todavia, aprovada a Emenda resta aos procuradores e promotores socorrer, através de providências legais no STF, mesmo porque a Corte já definiu que "é obrigatória manter maioria qualificada de integrantes da carreira no órgão". Assim, evita ao menos a interferência de políticos na Corregedoria do CNMP. Em eventual discussão sobre o tema, há ministros do STF que posicionarão favorável à Emenda do presidente da Câmara, Arthur Lira, mesmo porque já manifestaram que os procuradores não podem utilizar de poderes ilimitados e merecem ser contidos, através de controle mais rígido, evitando o que alegam de ser abuso de seus poderes. De qualquer forma, fica o prejuízo estabelecido pela perseguição dos deputados contra os membros do Ministério Público.
A credibilidade das instituições crescem na medida em que tenham capacidade para fazer seus membros respeitarem as leis do país. Os que erram, pelos aplausos que recebem com a omissão dos órgãos fiscalizadores, contribuem para incentivar aqueles que tinham algum obstáculo para entrar no mundo do crime.
Enfim, a bestialidade ameaça a independência do CNMP!
Salvador, 25 de outubro de 2021.