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sábado, 2 de agosto de 2025

MANCHETES DE ALGUNS JORAIS DE HOJE, 2/8/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Mulher espancada pelo ex em elevador reconstrói face em cirurgia de 9 horas

Procedimento realizado em Juliana Garcia dos Santos Soares, agredida com 61 socos pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, transcorreu de forma segura e conforme planejado, informa hospital

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Economia

Tarifaço deve fazer exportações brasileiras ficarem ainda mais concentradas em produtos primários 

Itens vendidos são diversificados e incluem manufaturados, mas sobretaxa de Trump tende a diminuir embarques

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

México desbanca EUA e já é segundo maior comprador de carne brasileira

Exportação para o mercado mexicano cresceu 423% entre janeiro e junho, enquanto venda para os Estados Unidos caiu no período; Chile também desponta

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Moraes compara atos de Eduardo Bolsonaro 
nos EUA a tentativa de golpe

Ministro disse que taxação pelo EUA busca instabilidade como o 8/1

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Economista Paul Krugman volta a criticar 
Trump por ação contra o Brasil

Segundo ele, as razões para a imposição de tarifas são limitadas

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT 

Fuga de talento leva tecnológicas nacionais a recorrer cada vez mais a cláusulas de não concorrência

Empresas de IA estão a incrementar o uso de cláusulas que impedem a saída de trabalhadores para a concorrência. Autoridade da Concorrência diz que 37% do setor o faz em todos os contratos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

RADAR JUDICIAL


JUÍZES QUESTIONAM TARIFAS


LEI USADA PARA FINS POLÍTICOS


O MONARCA MAIS RICO DO MUNDO: 43 BILHÕES DE DÓLARES


JUIZ PODERÁ RESIDIR ATÉ 100 QUILÔMETROS DA COMARCA


ALTERADAS REGRAS DA VARA DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS


MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 1º/8/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Exportadores brasileiros ainda negociam na tentativa de evitar tarifaço

Setores que não entraram na lista de exceção trabalham para reverter 
a taxa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Guerra comercial

Governo congela ideia de retaliação ao tarifaço 
para investir em negociação com governo Trump

Após recuo do presidente dos EUA, Planalto acredita que pode conseguir 

avançar em melhores condições para setores afetados

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Representantes de 25 países pressionam governo Lula para tirar COP30 de Belém

A cem dias da conferência da ONU, negociadores sugerem em carta sede em outra cidade; organização diz que evento não mudará

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Tarifaço exclui 44,6% das exportações 
do Brasil para EUA, informa Mdic

Pouco mais de um terço de vendas a Estados Unidos pagará tarifa de 50%

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Trump assina decreto que eleva tarifas a dezenas 
de países; Brasil tem maiores taxas

Brasil aparece na lista com 10%, mas receberá adicional de 40% como 

sanções politicamente motivadas

DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT  

PJ detém suspeito de decapitar homem em Lisboa. Foi quem entregou a cabeça no Hospital de São José

Cidadão estrangeiro de 29 anos fortemente indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e posse de arma proibida.

quinta-feira, 31 de julho de 2025

RADAR JUDICIAL


SETE DEPUTADOS PERDEM MANDATOS


SAIU NA FOLHA DE SÃO PAULO

Nossa democracia na mira de Trump


A afronta à independência nacional visa, mais que tudo, agredir o sistema democrático no Brasil

soberania está em alta, constatou o correspondente do New York Times no Brasil. Afirmá-la com estridência foi a resposta dos governantes de países contra os quais Trump ameaçou aumentar tarifas ou usar a força para exigir decisões de âmbito doméstico, como fez com o Canadá, o México, o Panamá, a Colômbia e o Brasil.

Aqui, governo e organizações da sociedade civil abraçaram a defesa da soberania —no discurso presidencial; na comunicação política oficial; em manifestações como a que enlaçou entidades representativas de numerosos setores; e o entusiasmado público que lotou a Faculdade de Direito da USP, na manhã de 25/7.

Com o passar do tempo, o presidente americano acrescentou outras "razões", tais como o Pix; a intenção de responsabilizar as big techs por atos criminosos praticados nas redes sociais; o interesse americano por minerais críticos, para impor um tarifaço sem precedentes a todos os produtos nacionais. Mas a motivação principal do ocupante da Casa Branca estava clara desde o início: investir contra a Justiça brasileira em represália ao fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser acusado por crimes contra a democracia e o Estado de Direito.

No limite, a afronta à independência do Estado nacional visa agredir o sistema democrático no Brasil. Este, em passado recente, mostrou força e resiliência diante dos reiterados ataques do ex-presidente contra as instituições eleitorais e o resultado das urnas, conspirando para fulminá-lo com um golpe de Estado.

O gesto de Trump, embora abominável, tem lógica e propósito: destruir o sistema representativo nos Estados Unidos e dar força aos que contra ele conspiram aqui e pelo mundo afora. Como observou a escritora Anne Applebaum em seu último livro, publicado no Brasil como "Autocracia S.A", hoje em dia governos autoritários trabalham juntos para manter-se no poder e promover globalmente seus sistemas de dominação.

É sempre bom lembrar que a soberania não é um valor absoluto, o que tornaria ilegítima qualquer pressão externa. Tampouco são claros seus limites na vida real. Sua defesa, aqui e agora, tem servido para preservar a democracia da aliança obscurantista entre extremistas de direita de dentro e de fora do país. Mas não raro foi utilizada como escudo por governos que perseguem opositores e usam a força para limitar a liberdade de seus cidadãos.

Levado ao pé da letra, o respeito ao princípio da soberania não permitiria as sanções impostas à África do Sul, ao tempo do apartheid; ou à Venezuela de Maduro, que forjou resultados eleitorais e persegue opositores; tampouco justificaria as pressões do então presidente americano Jimmy Carter sobre o governo militar brasileiro pelo fim da tortura aos opositores, nos anos 1970; ou a discreta —e bem-vinda— gestão do governo Joe Biden para lembrar aos altos escalões militares os custos envolvidos na aventura golpista de Bolsonaro.

Hoje, a soberania está em alta no país, permitindo que em seu nome se juntem brasileiros de diferentes afinidades políticas, isolando a direita radical aliada do trumpismo. Mas, se a derrocada da democracia é o alvo dos extremistas de várias nacionalidades, sua defesa poderá demandar, em algum momento, o apoio e pressão de aliados externos. 

DE MARIA HERMÍNIA TAVARES

TRUMP INVESTE CONTRA OS PODERES