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sexta-feira, 25 de abril de 2025
ENCAFÉ: 30º ENCONTRO EM CAMPINAS
MINAS GERAIS: SEGUNDO MAIOR GASTO COM JUSTIÇA
Do total de gastos de Minas Gerais, 71% foram direcionados para folha de pagamento e 29% para outras despesas correntes, ou seja, custeio, e investimentos, a exemplo de manutenção de serviços, aquisição de materiais, serviços de terceiros, aquisição de bens de capitais. As instituições mineira, em 2023, receberam em créditos adicionais o valor de R$ 36 milhões, ultrapassando as verbas extras, previstas na Lei Orçamentária Anual. Em 2023, o Tribunal de Justiça de Minas Geais recebeu a maior parte no importe de R$ 7,9 bilhões, seguido do Ministério Público, com R$ 2,9 bilhões. Segundo a organização Justa, Minas Gerais é o Estado que mais gasta com o Ministério Público. Para a Defensoria Pública foi destinada a verba de R$ 600 milhões. A elevação com gastos no Judiciário é geral, em todo o país; considerando dados da Secretaria do Tesouro Nacional, em 2024, consumiu o equivalente a 1,6% do PIB do país. Mesmo assim, há carência da quantidade de juízes.
FINALMENTE, COLLOR É PRESO
Collor, através de seus advogados, buscavam reduzir a pena dor corrupção passiva, teses abraçada somente pelos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli; se conseguisse outros seguidores desse entendimento, Collor livraria da prisão, porque haveria redução da pena, através da prescrição do crime de corrupção. O ministro relator, Alexandre de Moraes não se dobrou e foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Roberto Barroso e Luiz Fux. O vai-e-vem desse processo teve, em 2019, requerimento da então Procuradora, Raquel Dodge, que pediu a pena para o ex-presidente de 22 anos, oito meses e 20 dias. Em outubro, o ministro Edson Fachin, que estava como relator, advertiu a Corte da possibilidade de prescrição, caso não fosse pautado o julgamento. Depois dos sucessivos adiamentos e julgamentos de embargos, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou mais um dos embargos e emitiu mandado de prisão imediata do ex-presidente.
CARDEAL, CONDENADO POR CORRUPÇÃO, QUER PARTICIPAR DA ESCOLHA DO NOVO PAPA
O cardeal Giovanni Angelo Becciu, 76 anos, foi ordenado padre em 1972 e teve carreira diplomática, pois ingressou no serviço diplomático em maio/1984, representando o Papa na República Centro-Africana, no Sudão, na Nova Zelândia, Libéria, Reino Unido, França e Estados Unidos. Como colaborador do Papa Francisco, causou-lhe grande decepção, face às acusações de nepotismo, corrupção e propinas; ele, apesar da idade, quer exercer o direito de voto no conclave que vai escolher o próximo Papa. No papado de Bento XVI, Becciu tornou-se núncio em Cuba, em 2011, assumiu a Secretaria de Estado como substituto, em 2018, foi nomeado cardeal e em 2019 foi prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Sua ascensão começou a cair quando foi acusado de usar fundo de doações de fiéis da Igreja Católica para aquisição de um prédio em Londres. Isso lhe causou ter de comparecer a um tribunal do Vaticano, que é a Justiça civil da Cidade-Estado. Seu julgamento durou dois anos com 86 audiências, terminando em 2023, com sua condenação a cinco anos e meio de prisão e inelegibilidade para cargos públicos, além da multa de 8 mil euros. Giovanni Angelo Becciu
Em 2020, o Papa Francisco aceitou a renúncia aos direitos cardinais de Becciu, mas manteve seu título. O escândalo no qual Becciu envolveu-se aconteceu no uso de fundos do Óbulo de São Pedro, que é o sistema de arrecadação de doações da Igreja Católica. Com o dinheiro ele adquiriu um edifício em Londres, servindo do cargo de gestor do fundo e a terceira principal autoridade da Igreja. Desde o ano de 2021, muitas pessoas foram condenadas, por fraude, abuso de poder, desvio e lavagem de dinheiro, corrupção e extorsão. Mais constrangedor foi o fato de Becciu ter feito gravação telefônica de conversa com o Papa Francisco, sem consentimento deste, na qual ele tentou obter confirmação do Pontífice de ter autorizado a movimentação financeira. Caberá À Congregação Geral dos Cardeais decidir sobre a pretensão de Becciu de participar do evento, apesar de ser muito difícil atendimento ao seu pedido.
IMPEDIMENTO DE COLAÇÃO DE GRAU: INDENIZAÇÃO
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 25/4/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Após decisão de Moraes, Fernando Collor de Mello é preso em Maceió
O ministro Alexandre de Moraes negou, nesta quinta-feira (24/4) recursos do ex-presidente e determinou a prisão imediata de Collor
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Prisão de Fernando Collor reforça temor de aliados do ex-presidente Bolsonaro
Alexandre de Moraes mandou prender Collor após plenário do Supremo tê-lo condenado em maio de 2023
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
STF retoma julgamento do caso Débora, e definição de pena deve depender de Cármen Lúcia
Julgamento de mulher que pichou estátua em frente ao tribunal tinha sido paralisado por Fux em março
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Câmara declara perda de mandato
de Chiquinho Brazão
Medida acontece mais de um ano após parlamentar ser preso
acusado de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Projeto da anistia não vai entrar na pauta
da próxima semana, afirma presidente
da Câmara
Motta diz que decisão é de líderes que representam 400 deputados;
somente PL e Novo defenderam discussão imediata
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Portugal, 51 anos depois. Mais rico, educado, globalizado, visitado, mas mais endividado e exposto ao exterior
quinta-feira, 24 de abril de 2025
TRUMP CONTRA UNIVERSIDADES: "ARMA SECRETA"
O governo dispõe de US$ 120 bilhões em empréstimos federais e auxílios financeiros a estudantes universitários. As exigências para obtenção do certificado eram qualidade mínima de ensino, professores e grade curricular. Com o novo decreto de Trump passa-se a ter de comprovar: ausência de programas de diversidade, contratação de professores conservadores e combate ao antissemitismo. O processo de certificação não avaliar programas de diversidade, segundo informa a imprensa americana.
JUÍZA ACUSA TRUMP QUE DESCUMPRE DECISÃO JUDICIAL
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Kilmar Abrego Garcia |
Os advogados de Trump afirmam que os "EUA não têm capacidade de interceder ao governo de Nayib Bukele e negociar a liberação de Garcia". Essa alegação não se sustenta, porque o governo de El Salvador é aliado próximo do presidente americano. A juíza informou: "Os réus sabem, pelo menos desde a semana passada, que este tribunal exige demonstrações legais e factuais específicas (...) No entanto, eles continuaram a se basear em afirmações padronizadas. Isso acaba agora". A defesa de Garcia afirma que as autoridades não estão "produzindo nada substancial", respondendo simplesmente que não têm autoridade para garantir o retorno do salvadorenho. Já houve até manifestação da Suprema Corte, no dia 10, quando determinou o retorno de Garcia, mas a medida ainda não foi cumprida.
NOVO AFASTAMENTO DE DESEMBARGADORES
TRIBUNAL ARQUIVA PROCESSO CONTRA RUI COSTA
A divergência foi aberta pelo ministro Bruno Dantas, como revisor, afirmando que não houve "gravidade dos fatos ou mesmo na participação de agentes públicos envolvidos", mas na "avaliação da reprovabilidade das condutas, dado o contexto em que ocorreram". Declarou o ministro no seu voto: "A interpretação jurídica não pode desconsiderar o contexto histórico em que os atos e fatos ocorrem, condição fundamental para que seu significado possa ser adequadamente compreendido. É por isso que, passados apenas cinco anos, causa-me perplexidade vislumbrar a possibilidade de o tribunal vir a responsabilizar aqueles que se encontravam na linha de frente desse combate cruel, para dizer o mínimo, justamente em seu momento mais crítico e incerto".