Magistrados da Bahia, depois de tomarem conhecimento dos termos da colaboração premiada da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, presa pela Operação Faroeste, desde março/2020, favorecida com prisão domiciliar, em setembro/2021, ingressaram com ações judiciais para evitar a delação. O filho da magistrada, advogado Vasco Rusciolelli, acusado de operador financeiro, também foi preso e os dois respondem pela prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na denúncia consta que os dois receberam R$ 2,4 milhões de propina, apesar de terem negociado o recebimento de R$ 4 milhões. A delação é dos dois, mãe e filho e implicam magistrados, advogados e várias autoridades, do Estado, mas dependerá da homologação do ministro Og Fernandes, relator no STJ, que é certa.
Na Bahia, foram afastados oito desembargadores, dos quais três estão presos, mais três juízes e funcionários. Tudo refere-se a grilagem de terras no oeste da Bahia, no município de Formosa do Rio Preto, na divisa com o Piauí.
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