DEPUTADO É CONDENADONo sala do Tribunal em Dubai
O deputado federal Nikolas Ferreira foi condenado em indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil, de conformidade com sentença da juíza Priscila Faria da Silva, da 12ª Vara Cível de Brasília. O caso aconteceu em 2023, quando o deputado usava uma peruca e fazia diversas manifestações sobre pessoas trans no plenário da Câmara dos Deputados. A juíza escreveu na sentença: "os limites do direito à livre manifestação do pensamento e constituem verdadeiro discurso de ódio". A ação foi proposta pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas e Aliança Nacional LGBT+, que consideram irônica e ofensiva aos transgêneros, quando o deputado fantasiava com uma peruca amarela a apresentava-se como "deputada Nikole".
JUSTIÇA SUSPENDE DÍVIDA MILIONÁRIA
O Banco Sofisa moveu ação judicial cobrando dívida de R$ 1,6 milhão referente a contratos firmados em nome de Hickmann Moda Fashion. A apresentadora Ana Hickmann era a devedora que foi beneficiada com a suspensão da medida judicial, envolvendo a empresa dela e do ex-marido, Alexandre Correa; eles eram sócios. A Justiça suspeita de falsificação das assinaturas no contrato.
DEFENSORIA PEDE SUSPENSÃO DE REDES DO GOVERNADOR
A Defensoria Pública da União requereu à Justiça Federal, na sexta-feira, 25, suspensão das redes sociais do governador do Pará, Helder Barbalho, sob fundamento de que ele descumpriu decisão que o obrigava a conceder o direito de resposta ao movimento indígena, depois de noticiais falsas, sobre ocupação, no começo do ano. Os indígenas ocuparam a Secretaria de Educação, em janeiro, questionando lei que poderia implantar a educação à distância nas aldeias. Helder Barbalho postou vídeo, assegurando que as demandas do movimento indígena foram atendidas em 100% e a ocupação nas se justificava. Ele recuou e revogou a norma. Em março, decisão judicial obrigou a manutenção, por dez dias, do direito de resposta das comunidades indígenas, nas redes sociais do governador. Até o momento não houve cumprimento da manifestação judicial.
ESCRITÓRIO TRABALHAM DE GRAÇA PARA TRUMP
Juristas e advogados alimentam séria preocupação com um grupo de bacharéis que aceitaram todas as exigência do presidente Donald Trump, em clara violação aos direitos constitucionais básicos. Nove dos mais riscos e prestigiados escritórios jurídicos dos Estados Unidos assinaram acordo com a Casa Branca, "prometendo interromper programas de diversidade e inclusão e oferecendo gratuitamente serviços jurídicos para causas de interesse do presidente". Isso implica no fato de que esses advogados passarão a defender Trump nos processos criminais e nas disputas tributárias. Não se sabe se o acordo foi escrito ou verbal, nem enunciou quais as causas que os advogados atuarão gratuitamente. O acordo foi celebrado, depois que Trump, em decretos, impôs uma série de sanções contra escritórios de advocacia. Outros escritórios questionam na Justiça os abusos cometidos por Trump contra a advocacia do país. A mensagem de Trump que intimidou esses advogados é de que "escritórios que se coloquem em oposição ao governo sofrerão consequências".
AÇÕES RELACIONADAS COM SAÚDE: 75% A MAIS
Em quatro anos, na Justiça de São Paulo, as ações relacionadas com planos de saúde, referentes a cobertura de tratamentos médicos e fornecimentos de medicamentos, aumentaram no percentual de 75%, segundo o DataJud, do CNJ. No ano de 2024, foram 134 mil processos iniciados nos primeiro e segundo graus, mas em 2020, registrou-se 77 mil. De cada dez processos relacionados com saúde, em 2024, sete deles referem-se a questionamentos contra operadoras. As ações mais comuns contra os planos de saúde tratam de cobertura para assistência médica domiciliar, tratamentos à base de canabidiol. Já as reclamações sobre valores de mensalidades representam menos de 10% dos casos mais julgados nos tribunais. No segundo grau, as ações relativas a tratamento médico-hospitalar subiram da 7ª para a 4ª posição entre os 100 assuntos mais julgados no tribunal paulista, em 2024.
JUIZ REINTEGRA CANDIDATO REPROVADO
O juiz Rodrigo Rodrigues de Oliveira Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiás, concedeu cautelar para reintegrar a um concurso candidato reprovado em teste de aptidão física, realizado em período pós-cirúrgico. O autor foi eliminado no concurso para ingresso na Polícia Penal de Goiás, porque conseguiu fazer apenas 28 das 35 abdominais. O candidato tinha apresentado atestado médico no qual consignava impossibilidade de fazer atividades físicas entre 1º e 30 de dezembro/2024, face a cirurgia de apendicite.
Salvador, 30 de abril de 2025.