Pesquisar este blog

terça-feira, 15 de novembro de 2022

LULA ACEITA CARONA DE EMPRESÁRIO

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, seguiu para o Egito, onde participará da COP27. Lula aceitou carona do amigo José Seripieri Jr, a pesar de amigos não recomendarem a viagem em avião de propriedade de um empresário com problemas na Justiça. O presidente eleito usou, pela segunda vez, ofertas de amigos milionários; a primeira foi na lua de mel, quando hospedou com Janja, sua mulher, em casa de praia em Porto Seguro/BA, de outro empresário, Ronaldo Carletto. O relacionamento com Seripieri é questionado, principalmente, porque Seripieri foi alvo de delação do ex-ministro Antonio Palocci e chegou a ser preso, em 2020, mas liberado, depois de acordo com a Procuradoria-geral da República para delatar alguns políticos. Os amigos de Lula inventaram que o PT fretou o Gulfstream, aeronave avaliada em R$ 200 milhões, mas o vice-presidente eleito assegurou que se tratava de carona oferecida pelo empresário. 


 

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 15/11/2022

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Magistrada avalia que intolerância cresce a olhos nus no DF e no país

Para a magistrada, o racismo é uma ideologia que está arraigada na sociedade brasileira e, para desarticular todo esse sistema e estrutura, é necessário um longo tempo de ensinamentos

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

Navio à deriva se choca com a ponte Rio-Niterói; via está interditada para perícia estrutural

Um navio encalhou ao passar pela ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, e se chocou com a ponte. A rodovia foi fechada para o trânsito de carros

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Polícia identifica site que organiza e pede recursos para atos antidemocráticos

Página sobre movimento em Goiás tem canais no Telegram, petição para assinaturas pró-golpe e Pix para doações

A TARDE SALVADOR/BA 

Equipe de transição solicita dados anuais de desmatamento no Brasil

Governo federal pretende divulgá-los apenas após a COP27, a conferência do clima da ONU

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

COP 27: RS firma compromissos para atuar em bloco contra mudanças climáticas

Conjunto de medidas prevê fortalecimento de ações e compartilhamento de informações com Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

Chegámos aos 8 mil milhões. O que é que isto significa para o planeta?

O planeta atinge um novo marco significativo de habitantes: 8 mil milhões. Só por volta 1800 é que se chegou aos primeiros mil milhões de pessoas, sendo que a partir daí foi cada vez mais rápido o crescimento da população. Ásia e África são os continentes que mais contribuem.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

COP27: BRASIL VAI ZERAR EMISSÕES

O Brasil é um dos cinco maiores poluidores do mundo, com 2,42 bilhões de toneladas brutas de carbono, em 2021, mas, segundo pesquisadores que participam do evento, no Egito, têm condições de ser o primeiro a zerar as emissões liquidas de gases efeito estufa, até o ano 2040. Os ambientalistas acreditam que a reversão das emissões poderá ocorrer com "relativa rapidez, uma vez que o lançamento dos poluidores está associado ao uso da terra". O caminho para a despoluição está no combate ao desmatamento, ao fogo que resulta da derrubada das matas, e às atividades agropecuárias. O coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo, no painel "Uso da terra no Brasil: vilão, vítima ou herói da crise climática?", tema desenvolvido hoje, 14/11, declarou: "Se eliminarmos as emissões por uso da terra, dá uma redução de 77% nas emissões brasileiras em relação a 2005. Se considerarmos a variação de carbono no solo por manejo de pastagem, podemos tirar mais 230 milhões de toneladas que são absorvidas nos solos agrícolas". Adiante: "E se acrescentarmos nessa conta que é possível reduzir 200 milhões de toneladas de metano, nossas emissões praticamente seriam residuais. É muito possível o Brasil ser o primeiro país com emissões líquidas zeradas, em algum momento entre 2030 e 2040". O objetivo maior da COP27 situa-se na entrega de resultado e a ONU tem atuado no sentido de incentivar os governos e empresas a colocarem dinheiro para despoluir o mundo. 

Os governadores da Amazônia participaram hoje, 14/11, de painel no estande do Consórcio Interestadual da Amazônia, dentro da COP27, iniciado no dia 6 de novembro e que se prolonga até 18. Eles pedirão ao novo presidente reforço na fiscalização. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva defenderá no encontro a soberania da Amazônica e poderá indicar o novo ministro do meio-ambiente. O governador do Pará, Helder Barbalho assegurou que o combate ao desmatamento terá de abranger outras ações do monitoramento de áreas, a exemplo de regularização fundiária e maior valorização de áreas preservadas. Declarou Barbalho: "Hoje a floresta em pé tem 10% do valor de mercado de uma área de lavoura. Para mudar isso, é preciso recorrer ao mercado de carbono, a sistemas de pagamento por serviços ambientais e outros mecanismos". O governador paraense afirmou que os governadores vem atuando para conter o desmatamento, que vem caindo, com exceção do Amazonas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE. O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, reclamou a adoção de sistema avançado de monitoramento para que se detecte em até 48 horas focos de desmatamento. No encontro com o presidente eleito, os governadores defenderão a indispensabilidade de mecanismos para facilitar os governantes de celebrar acordos com outros países. 

Um dos temas debatidos na COP27 refere-se à indústria da moda, porque contribui significativamente para o aquecimento global. Esse setor, em 2021, através de 130 empresas e 41 organizações de apoio prometeram reduzir as emissões de gases de efeito estufa, em 50% até 2030. Entre as metas assumidas situam-se 100% do consumo de energia pelas fontes renováveis, fornecimento de matérias-primas ecológicas e a eliminação gradual do carvão da cadeia de abastecimento. A consultoria de risco Vrisk Maplecroft informa que os centros de fabricação de roupas em Bangladesh, na Índia, Etiópia e Paquistão posicionam-se entre os mais afetados com as mudanças climáticas.    

Salvador, 14 de novembro de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
       Pessoa Cardoso Advogados.       




MINISTÉRIO PÚBLICO BUSCA FINANCIADORES

O Ministério Público Federal busca os financiadores dos atos antidemocráticos que se realiza no Distrito Federal; alega que o movimento, classificado como ato bolsonarista, em frente ao QG do Exército, em Brasília, tem "caráter antidemocrático, e até mesmo criminoso, de pessoas que buscam a ruptura da ordem constitucional". Os procuradores asseguram que "o direito à livre manifestação, mas que nenhum direito é absoluta e que incitar a animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais configura crime. Os manifestantes ostentam "estrutura cara, com barracas, tendas, alimentação gratuita, águas e refrigerantes, banheiros químicos e equipamentos de som"; além de tudo isso, há "carros, caminhonetes e caminhões com carne, frango, fruta e outros itens chegam diariamente". A maior parte do financiamento para este ato origina-se de empresários, de autônomos, aposentados, grupos armamentistas e militares reformados.   

Já em Mato Grosso do Sul, a Promotoria Pública mandou a Polícia Militar guinchar carros e multar manifestantes em protestos contra o resultado das eleições, próximo ao quartel do Exército, visando a liberação das ruas e do entorno da 4ª Brigada Militar de Cavalaria Mecanizada, na cidade de Dourados. O promotor alega que os carros estão estacionados em lugares proibidos, "causando muitos transtornos na localidade". Na decisão, o promotor requisita buscas pessoais se houver "fundada suspeita" de manifestantes armados. Invoca-se decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou liberação de vias públicas bloqueadas.        


 

RADAR JUDICIAL

SENADOR VITALÍCIO

O líder do governo no Senado, senador Eduardo Gomes, trabalha na Proposta de Emenda Constitucional, PEC, destinada a transformar ex-presidentes da República em senadores vitalícios. Se aprovada a esdrúxula PEC serão beneficiados e tornarão senadores até a morte: José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. O autor da abusiva Emenda estuda sobre a possibilidade de incluir quem sofreu processo de impeachment e renunciou ao cargo, como ocorreu com Fernando Collor. 

CORREGEDOR MANDA APAGAR POSTAGENS "ANTIDEMOCRÁTICAS"

O corregedor nacional do Ministério Público, Oswaldo D'Albuquerque Lima, em atenção a pedido da vereadora de Belém e deputada estadual eleita Lívia Duarte, do PSOL mandou a procuradora de Justiça, Ana Tereza Abucater, apagar postagens de caráter "antidemocrático" nas redes sociais. A procuradora do Ministério Público do Pará tomou posição política e defendeu os protestos de bloqueio nas estradas do país após a derrota de seu candidato. Abucater está proibida de publicar ou compartilhar novos posts que "afrontem a lisura e confiabilidade do processo eleitoral ou a autoridade das decisões proferidas pelos poderes constituídos". A procuradora além de atuar na defesa dos arruaceiros, nas rodovias, escreveu que o "STF não tem autoridade sobre manifestações". 

JUIZ AUTORIZA ABORTO

O juiz plantonista da Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte autorizou aborto de uma mulher grávida de cinco meses, depois de constatada a "inviabilidade de vida extrauterina", segundo exames e atestados médicos juntados aos autos. Os exames apontam que "o feto é portador de várias anomalias, entre elas a hérnia diafragmática congênita (HDC), agravada por má formação grave do fígado e pela síndrome de Edwards, que acarreta problemas cardíacos, neurológicos e motores no embrião". Na decisão, o magistrado escreveu: "As condições de saúde da gestante, tanto física quanto mental, também justificam a medida pleiteada. A manutenção da gravidez representa, nos termos dos laudos médicos acima referidos, uma ameaça à saúde física e mental da autora e, potencialmente, à sua vida".  

ADVOGADA É AGREDIDA COM TESOURADAS

Um cabeleireiro atacou a advogada Júlia Castro, com golpes de tesoura, enquanto era atendida em um salão, na cidade de Aparecida/SP. A advogada informou que é cliente do cabeleireiro há um ano e, na prestação do serviço, ele falava que a mãe estava perto de morrer; mostrava-se bastante aborrecido. De uma hora para a outra, gritando que era preciso "enfiar a espada na serpente", seguido de tesouradas contra a própria cliente. Ele fugiu do local, mas a polícia encontrou, quando dizia "palavras desconexas" e foi preso pela prática do crime de tentativa de homicídio. 

CÁSSIA KIS E LEDA NAGLE DENUNCIADAS

O produtor cultural e estilista Heitor Werneck denunciou à Secretaria de Estado da Justiça a atriz Cássia Kis e a jornalista Leda Nagle por homofobia. Cássia Kis, no canal de Nagle, no YouTube, afirmou que famílias compostas por pessoas LGBTQIA+ são "ameaça sobre a família" e responsáveis pela destruição da via humana. Afirmou que "não existe mais o homem e a mulher, mas é a mulher com a mulher e o homem com o homem". Werneck tira as conclusões dele para assegurar que "o que ela disse não é uma opinião. E essa fala implica em induzir muitas pessoas a executar essa homofobia". Tudo no terreno do subjetivismo.  

Salvador, 14 de novembro de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.  

          


    "A RESPONSABILIDADE JURÍDICA DE BOLSONARO"

    O jornal Estado de São Paulo, didaticamente, aponta que o julgamento de um presidente não está limitado ao âmbito das urnas, avaliação política. Existe também a apuração de eventuais crimes cometidos que não podem ser esquecidos. Leiam a matéria abaixo, muito interessante:       


    A responsabilidade jurídica de Bolsonaro

    Não basta o juízo político das urnas. Se há indícios de que a lei penal foi descumprida, é preciso investigar. A paz não é fruto da impunidade, mas da efetiva igualdade de todos perante a lei

    No regime democrático, o exercício do poder é submetido tanto ao controle político como ao jurídico. O presidente Jair Bolsonaro foi reprovado no controle político feito pelo eleitor. Nas urnas, a maioria da população rejeitou o modo como ele conduziu o Executivo federal, não lhe concedendo um segundo mandato presidencial. 

    Essa avaliação política feita pelo eleitor é elemento essencial do regime democrático, mas não é o único. Todo governante está submetido não apenas ao escrutínio popular, mas ao império da lei. Eventuais descumprimentos da legislação produzem consequências jurídicas. Na República, existe também uma responsabilização jurídica. Caso contrário, a lei seria inoperante, simplesmente inútil. Quem exerceu algum cargo público sabe, por exemplo, os muitos problemas que podem advir do desrespeito à Lei de Improbidade Administrativa. Literalmente, todo cuidado é pouco. 

    No caso de Jair Bolsonaro, os quatro anos de governo produziram um respeitável passivo jurídico, com incidência direta na esfera penal. Alguns inquéritos já foram abertos, por exemplo, com base nas suspeitas de interferência na Polícia Federal, denunciadas pelo ex-ministro Sergio Moro, e de prática do crime de prevaricação nas negociações da vacina Covaxin. 

    A partir do que a CPI da Covid apurou, uma comissão de juristas listou várias imputações penais potencialmente cabíveis por ações e omissões na pandemia: crimes de responsabilidade, crimes contra a saúde pública, crimes contra a paz pública, crimes contra a administração pública e crimes contra a humanidade. “O que restou evidente (...) é a ocorrência de uma gestão governamental deliberadamente irresponsável e que infringe a lei penal, devendo haver pronta responsabilização”, afirmou o parecer final, de setembro de 2021, assinado por Miguel Reale Júnior, Sylvia Steiner, Helena Regina Lobo da Costa e Alexandre Wunderlich. 

    Além disso, o comportamento de Jair Bolsonaro na Presidência da República motivou investigações envolvendo desinformação sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, ataques contra as instituições democráticas e vazamento de dados de investigação sigilosa da Polícia Federal. 

    Tudo isso não pode ser colocado debaixo do tapete, como se já fosse suficiente o juízo político do eleitor. É preciso apurar a responsabilidade jurídica de Jair Bolsonaro e, nos casos cabíveis, aplicar as penas correspondentes. Toda impunidade é prejudicial ao País, mas ainda mais grave seria a eventual impunidade de quem ocupou o mais alto posto da República. Representaria um tremendo mau exemplo para toda a sociedade. 

    É notório o pouco apreço de Jair Bolsonaro pela lei. Um exemplo aparentemente banal, mas muito significativo é a condução de motocicleta sem usar capacete, infração gravíssima à qual o Código de Trânsito Brasileiro atribui a penalidade de multa e de suspensão do direito de dirigir. O presidente da República simplesmente acha que a lei não vale para ele. 

    Em seu parecer, a comissão de juristas da CPI da Covid fez um diagnóstico a respeito da gestão da pandemia que pode ser aplicado a todo o governo de Jair Bolsonaro. “Não são poucas as situações que, ao ver da comissão de especialistas, merecem o aprofundamento das investigações pelos órgãos de controle do Estado brasileiro, assim como são bastante evidentes as hipóteses reais de justa causa para diversas ações penais”, disse o parecer. 

    O País precisa exatamente disso: investigação serena e criteriosa, dentro da mais estrita legalidade, respeitando as competências funcionais, para apurar os indícios de crime e as respectivas responsabilidades, de forma a permitir depois, quando for o caso, a aplicação, pelas vias judiciais competentes, das penas legais cabíveis. 

    Não se trata de perseguir ninguém. Mas não é plausível que, diante de tantos indícios – pequenos ou grandes, como, por exemplo, são as suspeitas envolvendo o MEC –, nada seja investigado. Jair Bolsonaro não está acima da lei. A tão necessária pacificação nacional não virá da impunidade, mas da efetiva percepção de que todos são iguais perante a lei.

    PROCURADORIA BLINDA BOLSONARO

    A Procuradoria-geral da República especializou-se em fazer requerimentos para arquivamentos de investigações criminais contra o presidente Jair Bolsonaro e aproveita para mandar para o lixo, antes de janeiro, quando o presidente perde o foro privilegiado. Segundo apanhado do jornal Estado de São Paulo, desde setembro, um mês antes do primeiro turno, a Procuradoria solicitou dez pedidos de arquivamentos de inquéritos e investigações, envolvendo Bolsonaro. Uma parte dessas requisições, o Ministério Público nem ao menos promoveu diligências mais aprofundadas e reivindicou ao STF pelo arquivamento, temendo as manifestações dos promotores na 1ª instância, que poderão ser diferentes, quando os processos serão baixados, após a saída de Bolsoanro do Palácio do Planalto.

    O registro mais absurdo deu-se com os relatórios da CPI da Covid, reunida no Senado por mais de três meses, e a Procuradoria-geral da República, de dez investigações preliminares, requereu arquivamento de nove apurações. A presidente do STF, ministra Rosa Weber indeferiu arquivamento de três inquéritos, nos quais Bolsonaro é investigado pela prática de crimes de emprego irregular de verba pública, charlatanismo, e prevaricação durante a pandemia. A advocacia do Senado contestou os pedidos da Procuradoria e diz que a procuradora Lindôra atua "até mais do que as próprias defesas dos investigados."

    POSSE DE PREFEITO NÃO ALTERA FORO

    A 6ª Turma do STJ negou provimento a recurso especial do prefeito Olavo Francelino de Rezende, conhecido por Olavinho, condenado por receptação de gado em 2019 e eleito prefeito do município de Acrelânida, em 2020. Interposto o recurso de apelação, antes do julgamento de diplomação do prefeito, a defesa alegou incompetência da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre para julgar o recurso, devendo remetê-lo para o Pleno. A 6ª Turma do STJ preservou o julgamento na Câmara Criminal do Estado. Consta na denúncia que o réu recebeu e ocultou duas cabeças de gado que sabia originada de crime e foi condenado a 3 anos de reclusão. O relator do caso, desembargador convocado Olindo Menezes escreveu no voto mantido à unanimidade: "Além de o crime ser anterior à posse como chefe do Poder Executivo Municipal, o ato praticado não guarda relação com o seu cargo eletivo, não havendo que se falar em deslocamento do feito para julgamento pelo Pleno do TJ-AC". Prosseguiu: "Esta 6ª Turma entende que as regras de competência não são alteradas quando, após a prolação da sentença, um dos réus passa a exercer cargo de Prefeito Municipal, mantendo-se o julgamento do recurso interposto por órgão fracionário do Tribunal de origem".        


     

    FRAUDES EM ALVARÁS

    O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no Rio de Janeiro, é composto por 146 varas, dez turmas e duas seções especializadas, além do Tribunal Pleno com 54 desembargadores e o Órgão Especial, com 16 desembargadores. Os ardis já causaram danos que  ultrapassam R$ 4 milhões, motivo pelo qual foram suspensos o sistema de pagamento de alvarás eletrônicos na Corte fluminense. A Agência Nacional de Proteção de Dados vai promover reunião com os responsáveis pela emissão do certificado digital, utilizado nos golpes, e vários órgãos tentam descobrir a autoria dos atos criminosos. A presidente do TRF-1, desembargadora Edith Tourinho, encaminhou ofícios aos juízes do Trabalho e ao procurador-chefe da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, comunicando a ocorrência. Ela informa que soube da emissão fraudulenta dos alvarás na quinta-feira, 10/11, durante sessão do Tribunal Pleno. A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação averiguou o caso e constatou a emissão de oito alvarás, assinados digitalmente, por meio de um certificado com as credencias da juíza titular da 80ª Vara do Trabalho e destinados a uma mesma pessoa jurídica, que não integra o processo.    


     

    MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 14/11/2022

    CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

    Bolsonaristas organizam mais um ato antidemocrático para o feriado

    A manifestação de amanhã está sendo organizada, principalmente, nas redes sociais bolsonaristas e a expectativa é que seja a maior mobilização já feita até agora

    JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

    'Biomas': empresas se unem para plantar dois bilhões de árvores

    São elas: Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale.

    FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

    Um bilhão de pessoas vivem em favelas e moradias precárias no mundo com 8 bilhões

    Crescimento de metrópoles pode agravar problema nos próximos anos, segundo a ONU

    TRIBUNA DA BAHIA SALVADOR/BA 

    TRT-5 abre processo seletivo para estágio remunerado em Direito

    As inscrições começam na sexta-feira (18)

    CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

    TRT-4 suspende acesso aos sistemas de pagamento de alvarás eletrônicos pelo BB e Caixa

    Medida em caráter preventivo ocorreu após identificação de fraude no sistema do TRT-1, no Rio de Janeiro

    DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

    Turismo, segurança, espaços verdes. O que tem Belém e falta à Ajuda?

    São vizinhos e ficam na zona ocidental de Lisboa. Mas basta percorrer as ruas para ver as diferenças, desde logo na habitação, mais velha e degradada na Ajuda. Há jardins em Belém e a população tem-se renovado. Uns queixam-se dos bairros sociais; outros, dos turistas.