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sexta-feira, 14 de maio de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 14/05/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, foram registradas 2.211 mortes, ontem 2.383. De ontem para hoje foram diagnosticadas 85.536 casos da covid-19, ontem 74.592. O total de óbitos é de 432.628, e de contaminados desde o início da pandemia é de 15.519.525. 
São considerados recuperadas 14.028.355 pessoas e 1.058.542 em acompanhamento. 

Na Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde, foram registradas 115 mortes, ontem 121, e 4.029 novas contaminações, ontem 4.140; recuperados 3.182 pessoas. Desde o início da pandemia foram anotados 19.739 óbitos e 948.753 de casos confirmados, dos quais  são considerados recuperados 911.392e 17.622 encontram-se ativos. Foram descartados 1.234.775 casos e em investigação 209.556. Foram vacinados na Bahia 2.926.681 pessoas, dos quais 1.319.342 receberam a segunda dose, tornando uma das unidades com maior número de imunizados. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs manteve em 80%.  
Chama a atenção o aumento de 78%, em abril, de óbitos pela covid-19 entre pessoas de 30 a 39 anos; na faixa de 30 a 49 anos, o percentual é de 40%. 

 


EX-MINISTRO PODE SILENCIAR NA CPI

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, poderá ficar em silêncio no depoimento marcado para o dia 19, na CPI da covid, segundo decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF. A decisão impede de "sofrer quaisquer constrangimentos físicos ou morais,  em especial ameaças de prisão ou de processo". O general não poderá mentir nas perguntas sobre fatos relacionados com outras pessoas. O ministro diz que o ex-ministro será obrigado a comparecer, porque convocado como testemunha. Lewandowski terminou na decisão afirmando que "não compete ao Judiciário estabelecer o teor das perguntas que podem ou não ser articuladas pelos senadores ou integrantes da CPI". 



INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA ANULADA

Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, GAECO, de São Paulo, serviram-se de relatório de análise criminal, no qual constava informações recebidas de fonte não identificada. Registrou-se que um membro do Primeiro Comando da Capital, PCC, depois de deixar a prisão continuava no mundo do crime, comercializando drogas, juntamente com sua namorada. O GAECO pediu interceptação telefônica do casal, deferida no primeiro grau. No processo criminal, a mulher foi condenada a 10 anos de reclusão e, no recurso afastou-se o argumento de nulidade. 

O caso foi ao STJ, em Habeas Corpus, requerido por Tatiane Tarashewicus Quirino de Sousa. O relator, ministro Rogerio Schietti Cruz, em Agravo Regimental, alterou seu próprio entendimento anterior, para aceitar as motivações de nulidade de provas, obtidas por interceptações telefônicas, face a falta de fundamentação na quebra do sigilo telefônico. O processo que causou a condenação e prisão da mulher do membro do PCC, Tatiane Tarashewicus Quirino de Sousa, foi anulado e ela liberada.




SUBPROCURADOR PEDE SAÍDA DA AGU NO CASO PAZUELLO

O sub-procurador-geral, Lucas Furtado, representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, ingressou com representação, para afastar a Advocacia Geral da União da defesa do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; no requerimento, pede liminar. O fundamento é de que a atuação do órgão público desvia para a defesa pessoal das "autoridades", principalmente porque no caso há conflito entre o interesse público e privado; essa não é a função da AGU.    



FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (XIX)

Juiz Marcello Holland
O Festival de Besteiras que Assolam o Judiciário não sofre interrupção e, tanto no STF quanto nas instâncias inferiores, é grande o tumulto, face às decisões que fogem ao que determina a lei. Aliás, já dissemos, em várias oportunidades, que a desobediência à é prática corriqueira exatamente por parte de quem deveria obedecer à lei. Vejam o absurdo acontecido no Judiciário paulista, fruto de decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que não deve ser exceção, mas práxis de outros tribunais. Trata-se do afastamento do juiz Marcello Holland ocorrido em 1992, colocado em disponibilidade, sob acusação de participar de fraude na eleição para a Câmara de Vereadores de Guarulhos/SP, em 1988, e recebimento de um relógio de grande valor, dado por um candidato. O CNJ, em acórdão, determinou a reintegração do magistrado em 2017, mas o Órgão Especial do Tribunal de Justiça resiste em cumprir a decisão. O magistrado continua ilegalmente afastado há 29 anos e não foi aposentado compulsoriamente, pena mais grave para o magistrado, não lhe é permitido trabalhar e prossegue recebendo a remuneração. 

Começa aí o vai-e-vem, porque o Tribunal de Justiça de São Paulo não se mostra disposto a cumprir a determinação do CNJ; após a decisão, propôs cronograma diferente do que mandou o CNJ, para acomodar Holland; o conselheiro relator, Rubens Canuto, discordou da posição e afirmou: "É brincar com a decisão do CNJ". Em novembro/2017, o CNJ estabeleceu que o Tribunal avaliasse se o juiz teria condições de reassumir o cargo e foi dado início ao processo de avaliação, mas a defesa do juiz não aceitou as condições do Tribunal, sob fundamento de que se tratava de novo concurso para um magistrado vitalício. A conselheira Daldice Santana apontou ilegalidades nas exigências editadas na Portaria, regulamentando o reaproveitamento de magistrados afastados. Volta o CNJ para decidir que a avaliação técnico-jurídica não poderia ser seletiva e considerou ilegal o prazo de dois anos para novo pedido de reintegração.   

Recentemente, em questão de ordem, o CNJ ouviu o defensor do juiz que informou ter Holland feito 49 cursos de atualização na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, mas mesmo assim o Tribunal não o reintegrou. Adiantou que seu cliente não matriculou em cursos da Escola Paulista da Magistratura porque se exige esteja o pretendente na ativa. O presidente Luiz Fux ainda concedeu novo prazo ao Tribunal, 30 dias, para encerrar o processo de aproveitamento do juiz. O certo é que, depois de mais de 29 anos, o juiz continua em disponibilidade; o Tribunal não lhe impôs a pena máxima de aposentadoria compulsória e não cumpre a decisão do CNJ. Desde o ano de 2017, o órgão de controle do Judiciário decide de uma forma e o Órgão Especial do Tribunal decide de outra forma. O juiz continua afastado, sem ter sido exonerado, percebendo a remuneração, mas sem trabalhar. O Tribunal ganha tempo impondo condições para não cumprir a determinação do CNJ.

É assim a Justiça brasileira, que contribui para enriquecer o FEBEAJU!

Salvador, 14 de maio de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
      Pessoa Cardoso Advogados.      





TOFFOLI ARQUIVA INQUÉRITOS

O ministro Dias Toffoli, antes de deixar a presidência do STF, em setembro/2020, determinou arquivamento sumário de doze inquéritos, referentes às acusações do ex-governador Sergio Cabral, em sua delação premiada. Entre os investigados constavam os nomes de deputados, senadores e ministros do STJ, alem de conselheiros do Tribunal de Contas da União. Intrigante foi que Toffoli, não distribuiu os inquéritos para relatores, como determina o Regimento, mas ele mesmo encaminhou para a Procuradoria-geral da Republica, que pediu arquivamento. O pedido de abertura de inquérito pela Polícia Federal contra Toffoli, recentemente, foi consequência dessa conduta do então presidente no arquivamento dos inquéritos.   



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 14/05/2021

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

PLANALTO OBRIGOU PAULO GUEDES A LIBERAR A FARRA DE SALÁRIOS 
 
JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ
JURISTAS ENTRAM NO SUPREMO COM "DECLARAÇÃO DE INCAPACIDADE DE BOLSONARO"   
   
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP 

EMPRESAS NOS EUA OFERECEM DINHEIRO, FOLGA E CERVEJA PARA QUEM SE VACINAR 

TRIBUNA DA BAHIA  - SALVADOR/BA

BUTANTAN PARALISA PRODUÇÃO DA CORONAVAC POR FALTA DE INSUMOS

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

PFIZER REVELA PARTICIPAÇÃO DE CARLOS BOLSONARO EM REUNIÃO E NEGA CLÁUSULA ESPECIAIS PARA O BRASIL

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

EN EL SENADO
DEUDA: EL BLOQUE K IMPUSO EL PROYECTO QUE CONDICIONA A GUZMÁN

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

EUA ACABAM COM OBRIGATORIEDADE DE MÁSCARAS PARA PESSOAS VACINADAS

"AS PROVAS DO MENSALÃO DE BOLSONARO"

A matéria abaixo, com o título acima, saiu em O Antagonista:

"As provas do mensalão de Bolsonaro"

A Crusoé rastreou o dinheiro do Bolsolão, usado por Jair Bolsonaro para comprar apoio no Congresso

“As provas do mensalão de Bolsonaro”

Capa: Rodrigo Freitas/Crusoé - Foto: Adriano Machado/Crusoé

A Crusoé rastreou o dinheiro do Bolsolão, usado por Jair Bolsonaro para comprar apoio no Congresso Nacional, exatamente como fez o lulismo no mensalão e no petrolão.

A reportagem, que escancara os métodos corruptos do bolsonarismo, detalhando os repasses a seus intermediários e agentes, diz:

“Recursos enviados para a base eleitoral do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, foram parar em empresas de um irmão dele e de um amigo íntimo da família. 

Outra parte da fortuna federal distribuída a aliados teve como destino a concessionária de um prefeito amigo do presidente Jair Bolsonaro – os recursos que chegaram à empresa haviam sido destinados por correligionários do prefeito. 

No interior de Goiás, uma cidade minúscula agraciada por um senador do Acre (sim, do Acre!) com 20 milhões de reais – dos quais 14 milhões já constam como pagos – desconhece a chegada do dinheiro. 

Em outra frente, milhões de reais foram repassados pela Codevasf, sob a assinatura de um conhecido operador do Progressistas, homem de Ciro Nogueira, a uma consultoria cujo dono aparece metido nos desvios de dinheiro do governo de Sérgio Cabral.” 

quinta-feira, 13 de maio de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 13/05/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, foram registradas 2.383, ontem 2.494. De ontem para hoje foram diagnosticadas 74.592 com a covid-19, ontem 76.692. O total de óbitos é de 430.417, e de contaminados desde o início da pandemia é de 15.433.989. 
São considerados recuperadas 13.979.329 pessoas e 1.024.243 em acompanhamento. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram vacinadas 37.744.357 pessoas, representando 17,82 da população brasileira.  

Na Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde, foram registradas 121 mortes, ontem 92, e 4.140 novas contaminações, ontem 4.309; recuperados 3.383 pessoas. Desde o início da pandemia foram anotados 19.624 óbitos e 936.275 de casos confirmados, dos quais  são considerados recuperados 944.724dos quais 908.210 são considerados recuperados e 16.890 encontram-se ativos. Foram descartados 1.231.911 casos e em investigação 207.472. 

Foram vacinados na Bahia 2.874.358 pessoas, dos quais 1.305.393 receberam a segunda dose, tornando uma das unidades com maior número de imunizados. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs subiu de 79% para 80%.  



SITUAÇÃO DE TOFFOLI É COMPLICADA

O ex-governador Sérgio Cabral, em delação premiada, acusa o ministro Dias Toffoli de ter recebido R$ 4 milhões dos quais R$ 3 milhões destinava a beneficiar o prefeito de Volta Redonda/RJ, Antônio Francisco Neto. O pagamento ao ministro foi efetivado por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro e secretário no primeiro mandato do prefeito Francisco Neto. Na delação é envolvida a mulher de Toffoli, advogada Roberta Rangel. O ministro Toffoli nega a acusação e o ministro Edson Fachin marcou para o dia 21, o julgamento virtual sobre a validade da delação do ex-governador; todavia, o acordo da delação já foi homologado pelo STF, e, portanto, não se sabe como voltar atrás para anular a delação. 

Na verdade, o ministro Dias Toffoli mudou o voto no julgamento de um dos processos alegados pelo ex-governador, ocorrido no TSE, em 2015. O prefeito Francisco Neto foi cassado, por abuso de poder econômico, em agosto/2013, pelo TRE de Minas Gerais, provocando recurso especial, ao TSE, em 2015, no qual Toffoli desempatou, mantendo a cassação do prefeito. 

O pior é o que segue: dois meses depois, em junho/2015, Toffoli, embargos de declaração, o ministro desempatou, desta vez, mudando seu voto para suspender a cassação. Disse o ministro, nos embargos: "Estou entendendo que é o caso de reenquadramento e valoração das provas. E nesta revaloração eu considero que não houve o abuso". É impressionante o voto do ministro, porque entrou no mérito, em embargos de declaração, que não permite esta apreciação; nos embargos são discutidos somente omissão, erro ou dúvida, nada de entrar no mérito, como foi o voto do ministro. A ministra Maria Thereza de Assis Moura, na condição de relatora, nos embargos, chamou a atenção: "Apenas o que eu disse: nós, a meu ver, estamos rejulgando o caso".