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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

POLÍCIA FEDERAL PRENDE MAIS CINCO

A Polícia Federal cumpre 8 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão contra financiadores e participantes dos atos do dia 8 de janeiro, de conformidade com decisão do STF. A diligência, originada da Operação Lesa Pátria da Polícia, situa-se nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo e cinco pessoas já foram presas, mas não houve divulgação dos nomes. A Polícia continua trabalhando contra os financiadores, aqueles participantes da depredação do patrimônio público, os autores intelectuais e a identificação de autoridades que se omitiram diante das ameaças de invasão. No caso dos autores intelectuais, as investigações podem apontar o ex-presidente Jair Bolsonaro e na identificação de autoridades já são investigados o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que continua preso, e o governador afastado do Distrito Fedeal, Ibaneis Rocha, alem de comandantes da Polícia Militar. Por outro laddo, a Procuradoria-geral da República já encaminhou ao STF mais de 600 pedidos de abertura de ação penal; do total 49 pessoas são classificadas com "executores" e 602 incitadores dos atos antidemcoráticos. 

 

CONTROLE DE ARMAS

O Instituto Sou da Paz publicou levantamento sobre o número de armas com civis e informou que durante o governo de Jair Bolsonaro o total de armas de uso pessoal alcançou 2.965.439, em fins de 2022, representando mais que o dobro do que era em 2018, quando se registravam 1.320.582 armas de fogo em mãos de civis. Cresceu também o armamento com os CACs, no percentual de 27% para 42,5%. Este armamento desenfreado dos civis inseriu-se na campanha do ex-presidente Bolsonaro que chegou a dizer para o povo comprar "fuzil e não feijão". O governo atual já determinou que todas as armas do país sejam registradas na Polícia Federal, no Sistema Nacional de Armas, fixando o prazo e 60 dias para esta a providência. O cadastramento envolve também grupos cadastrados do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, do Exéercito, como os CACs. Além disso, o governo Lula suspendeu a aquisição de arma de fogo de uso restrito para os CACs e fixou quantitativo menor para armas permitidas.   



OPERÁRIO FOI TORTURADO E PRESO, POR ENGANO

O operário José Vicente Correa, 86 anos, foi preso e torturado, por engano, pela ditadura militar de 1964. Depois de tanto sofrimento, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, em Jaú, onde reside Correa, ingressou, em junho/2022, com ação de indenização, reclamando R$ 200 mil, mais, em liminar, um salário mínimo por mês até que haja decisão final do processo. O Defensor, Bruno Del Preti, analisou "650 documentos sobre tudo o que aconteceu com ele, numa análise documental que me tirou o sono por alguns meses. Mas conseguimos demonstrar o que ele contou com informações do Arquivo Público de São Paulo". A preocupação do defensor é a morosidade da Justiça e justifica porque a ação está paralisada há sete meses e não se marcou audiência para ouvir as testemunhas. A liminar foi indeferida pela juíza Paula Maria Castro Ribeiro Bressan, da 1ª Vara Cível de Jaú e o recurso a esta decisão aguarda a manifestação do desembargador Leonel Carlos da Costa, desde outubro. 

Correa foi preso em março de 1970 e seu primeiro depoimento só aconteceu um mês depois, quando se tornou réu, baseado em inquérito policial da VAR-Palmares. Ele ainda sente reflexo do que sofreu com as torturas: um zumbido no ouvido esquerdo. Correa ainda lembra dos socos, pontapés e cabeçadas recebidas e narra que uma vez colocaram "ao redor da minha orelha, enfiaram o fio dentro dos meus ouvidos". O idoso diz que a selvageria nos porões do Dops era maior: "Eu vivia desmaiado de tanto apanhar. Era clava na cabeça, pontapé quando estava caído no chão. Chegaram a jogar um sofá em cima de mim". No final, depois de nove meses de prisão, o Conselho Especial de Justiça revogou, à unanimidade, a prisão de Correa.        



"O DEVER DE NÃO ESPERNEAR"

O editorial do jornal Estado de São Paulo faz reparo da conduta do ministro Luiz Fux que, em evento, criticou a decisão da Corte sobre a coisa julgada em matéria tributária. Essa manifestação junta-se às sucessivas entrevistas e pronunciamentos dos ministros, quano deveriam reservar suas expressões somente para os autos. Enfim, gera desentendimentos na Corte. Leiam a matéria abaixo: 


O dever de não espernear

Por lei, ministros do STF só devem falar de casos nos autos. Ao expressar fora da Corte sua contrariedade com a decisão sobre a coisa julgada, Fux prejudica a autoridade do Supremo

No dia 8 de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de um processo extremamente controvertido. Segundo a Corte, uma ação com repercussão geral sobre matéria tributária deve prevalecer sobre decisões judiciais definitivas. O ponto mais polêmico, sobre o qual não houve consenso entre os ministros do Supremo, foi a definição de que, nesses casos, as decisões anteriores perdem imediatamente seus efeitos. 

Dois dias depois, num evento de um sindicato paulista de empresas de contabilidade, o ministro do STF Luiz Fux – que foi voto vencido na questão dos efeitos concretos da ação com repercussão geral sobre a coisa julgada prévia – criticou duramente a decisão tomada pela maioria de seus colegas na Corte. “Nós tivemos uma decisão que destruiu a coisa julgada, (...) que criou a maior surpresa fiscal para os contribuintes”, disse o ministro.

Fux disse que tinha “legitimidade para falar sobre isso” por ter manifestado sua contrariedade “publicamente”, isto é, durante o julgamento. O ministro declarou ter ficado tão incomodado com a decisão que sua insatisfação “é perene”. Em seguida, Fux descreveu um comentário da internet sobre a decisão: “Eu li um meme que era mais ou menos o seguinte: a segurança jurídica convida a todos para o enterro da coisa julgada; vedada a presença de investidores”. A plateia aplaudiu o ministro.

Infelizmente, a crítica pública contra julgamento em que foi voto vencido não é uma novidade no Supremo. Não é inédita, mas é rigorosamente ilegal. “É vedado ao magistrado manifestar, por qualquer meio de comunicação, (...) juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério”, estabelece a Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar – LC – 35/1979), em seu art. 36, III.

Os ministros do STF têm de cumprir a lei. Trata-se de ponto fundamental para o prestígio e a autoridade da mais alta Corte do País. Não há que falar em exceções ou em circunstâncias especiais. Todos os juízes, também os do Supremo, estão sujeitos à LC 35/1979.

Integrar um órgão colegiado no Judiciário exige a capacidade de ser voto vencido em silêncio: de não espernear perante a derrota. O magistrado tem a oportunidade de expor suas razões e seus argumentos durante o julgamento. Se, ao final, não convenceu seus pares, se foi posição minoritária, tem de acolher a decisão vencedora, sem criticá-la. Qualquer outra atitude, manifestando juízo depreciativo sobre a orientação final, descumpre a Lei Orgânica da Magistratura.

Além de desrespeitar a lei, a crítica pública a decisões judiciais por parte de ministros do STF é extremamente prejudicial à autoridade do Judiciário. Concorde-se ou não com ela, toda decisão judicial deve ser respeitada e cumprida por todos. No entanto, como esperar que uma decisão seja respeitada pela população se o próprio magistrado que participou do julgamento faz pouco dela?

O descumprimento do art. 36, III da LC 35/1979 faz com que todo o Supremo fique desgastado, como se suas decisões fossem absurdas, sem fundamentação jurídica, sem ponderação dos efeitos. Em casos como o da semana passada, em que a decisão contraria os interesses de muitas empresas, é fácil jogar para a plateia. Dificílimo é reconstituir a autoridade da Corte.

Como dissemos nesta página, no editorial Caso no STF resume mazelas nacionais (10/2/2023), a decisão sobre a coisa julgada em matéria tributária é controvertida, mas não é absurda. Trata-se de firme defesa do princípio da igualdade de todos perante a lei, o que protege a maioria dos contribuintes, além de desestimular a judicialização. Mas como exigir racionalidade se há ministros do STF que incentivam o desprezo à decisão?

O funcionamento do Estado Democrático de Direito exige outra compostura. Para o Judiciário ser capaz de pacificar os conflitos sociais, o juiz que foi voto vencido tem de saber perder.

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 14/2/2023

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Deputados articulam PEC que manda militares em cargos públicos para reserva

Minuta que o Correio teve acesso, nesta segunda-feira (13/2), propõe alterar o artigo 142 da Constituição Federal, que dispõe sobre as atribuições das Forças Armadas

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO

AGU quer que financiadores dos atos golpistas devolvam R$ 20,7 milhões

Ação mira financiadores do fretamento de ônibus para 8 de janeiro

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

'Mudar meta de inflação agora vai ter efeito contrário ao desejado', diz Campos Neto

Presidente do BC diz que fará tudo o que estiver ao seu alcance para aproximar a autoridade monetária do governo


TRIBUNA DA BAHIA SALVADOR/BA

Lula desembarca hoje na Bahia para relançar Minha Casa, Minha Vida

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desembarca hoje em Santo Amaro, no Recôncavo baiano

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Número de mortos na Turquia e na Síria passa de 35 mil, mas ONU adverte que fatalidades podem dobrar

Países receberam equipes de resgate de diversas nações


DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

Bruxelas culpa aumentos salariais de atrasar alívio da inflação no país

Economia portuguesa vai sofrer o segundo pior embate da crise com uma quebra no crescimento de 5,7 pontos percentuais, segundo a Comissão Europeia. Mas o governo está otimista.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

RADAR JUDICIAL

NOVO GOLPE, ENVOLVENDO ADVOGADOS 

Novo golpe na praça, envolvendo nomes de advogados: os criminosos usam os nomes, logotipos, identidade visutal e assinaturas de empresas, de escritórios de advocacia, bancos ou instituições públicas. Servem do WhatsApp e utilizam informações tidas como sigilosas para conquistar credibilidade da vítima. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo já foram confirmados 49 golpes do Pix, com desvio de R$ 657 mil, localizados em Mococo, na região de Ribeirão Preto/SP. Em um dos casos narrados, os fraudadores imitaram secretária de um escritório de advocacia, em São Paulo; nas mensagens informaram dados de um processos e enviaram documento falso do Tribunal de Justiça. 

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO JUDICIÁRIO

O ministro André Mendonça, do STF, em Ação Direta de Inconsitucionalidade, concedeu cautelar para proibir os Poderes Executivo e Legislativo de limitar a execução orçamentária do Poder Judiciário e do Ministério Público, em relação a despesas em folha suplementar, do Estado do Ceará. A Ação foi proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros e pela Associaçãao Nacional dos Membros do Ministério Público, questionando a validade da restrição, prevista nas Diretrizes Orçamentárias de 2023. Trata-se de limitação dos gastos com pessoas em folha suplementar nos três Poderes e no Ministério Público estadual, no percentual de 1% da despesa anual da folha normal de pagamento para o mesmo exercício. O ministro considerou o fato de não terem sido ouvidos o Judiciário e o Ministério Público. 

ADVOCACIA-GERAL PEDE RESSARCIMENTOS

A Advocacia-geral da União ingressou com ação contra 59 pessoas ou empresas para que assumam os estragos nos bens da União, provenientes da invasão do 8 de janeiro. Todas as pessoas e empresas são arroladas como responsáveis pelo financiamento dos atos nos prédios dos Três Poderes. São 59 nomes, dos quais 22 em São Paulo, 12 no Paraná e 9 em Minas Gerais, que causaram estragos de R$ 20,7 milhões com o financiamento para os vândalos. Os danos no Senado foi de R$ 3,5 milhões, na Câmara, R$ 3,3 milhões, no STF, 5,92 milhões e no Planalto, 7,97 milhões. A Advocacia-geral junta documentos como passagens vendidas para o ato denominado de "tomada" da capital federal. Até o momento a Advocacia-geral ingressou com quatro Ações Civis e em três delas os bens já foram bloqueados.  

STJ ANULA PROVAS

A 6ª Turma do STJ anulou provas decorrentes da invasão da casa de uma suspeita de tráfico de entorpecentes. A história foi contada por policiais militares e a Corte considerou pouco confiável. A narrativa era de que o local exalava cheiro de drogas. Trata-se de um casal que fugiu ao encontrar policiais militares, quando saia de uma vilela; todavia, a mulher correu para dentro de sua própria casa, onde foi apreendida. Os agentes encontraram, dentro da mochila, 25 gramas de cacaína, 73 gramas de crack e 43 de maconha. O relator, desembargador Jesuíno Rissato escreveu no voto: "Não houve a indicação de qualquer elemento que indicasse a plausibilidade acerca da existência de cheiro de drogas no imóvel, tal como o fato de a paciente ou qualquer outra pessoa estar consumindo droga no momento, circustância que foi embasada apenas em impressos subjetivas do policial, motivo pelo qual deve ser reconhecida a ausência de fundadas razões para o ingresso no imóvel".  

MUNICÍPIO NÃO É OBRIGADO A RETIRAR PONTO DE ÔNIBUS

A 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de São Paulo negou provimento a recurso de uma escola particular que reclamava da Prefeitura de Guarujá a remoção de ponto de ônibus da frente da instituição. O desembargado relator Rubens Rihl escreveu no voto vencedor, à unanimiade: "Logo, ausente a comprovação de qualquer desvio de finalidade na escolha do ponto de ônibus por parte da administração, inviável se demonstra a alteração do local deste pelo Judiciario, o qual não pode intervir na discricionariedade do Poder Executivo sob pena de violação ao princípio da separação dos poderes". O entendimento é de que o interesse público deve se sobrepor ao privado e "a parada de ônibus já estava localizada no local há décadas e é essencial para o sistema de transporte coletivo".     

Salvador, 13 de fevereiro de 2023.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 


MULHER CONDENADA A 60 ANOS É ABSOLVIDA

Uma mulher que foi condenada a 60 anos de reclusão pela prática do crime de latrocínio contra um casal de idosos, foi presa, mas absolvida, de conformidade com decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ. O magistrado não conheceu de Habeas Corpus impetrado, porque substitutivo de recurso próprio, mas concedeu a medida de ofício, sustentado no art. 386, inc. VII do Código de Processo Penal. Tratou-se de inquérito, onde um dos envolvidos acusou a mulher de coautora; presa em 2016, foi condenada em 2018 e o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a sentença, em 2019, mantendo-a na prisão. Na defesa da mulher, o advogado assegurou que a condenação embasou-se somente em um depoimento extrajudicial, contrariando o disposto no art. 155 do Código de Processo Penal. Adiante, na fase judicial, o corréu retratou-se e o ministro serviu-se deste fato para anular a condenação. Escreveu o ministro: "O juiz pode se utilizar da prova extrajudicial para reforçar seu convencimento, desde que corroborada por provas produzidas duarante a instrução processual ou desde que essas provas sejam repetidas em juízo, o que não se verificou na hipótese". 


 

ONDE SERÃO JULGADOS OS INVASORES?

Os ataques dos arrruaceiros às sedes dos três Poderes, no 8 de janeiro, causam preocupações aos órgãos da Justiça, mas principalmente aos jurisdicionados. É que são centenas de ações penais e, certamente, se esses casos continuarem no STF, as outras ações sofrerão paralisações. Tanto o STF quanto a Procuradoria-geral buscam encontrar solução e, ao que tudo indica, essas ações serão remetidas para a 1ª instância. Há quem pensa que o melhor seria criar uma força-tarefa, convocando juízes para presidir esses processos. Naturalmente, permanecerão no STF as ações contra pessoas com prerrogativa de foro, a exemplo dos deputaos federais. Até o momento, a Procuradoria já encamnhou ao STF denúncias contra 650 bolsonaristas, das quais 49 contra executores, uma contra agente público e 602 contra os agitadores. A remessa para a 1ª instância criará grave dificuldade para as três varas criminais federais no Distrito Federal, porquanto os crimes ocorreram em Brasília.        



PASTOR VALDEMIRO PEDE AJUDA A FIÉIS

Templo do Pastor em Santo Amaro/SP
O fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago de Oliveira, que já pertenceu à igreja Universal do Reino de Deus, criando a própria Igreja, depois de desentendimentos com o bispo Edir Macedo, enfrenta dificuldades com as dívidas acumuladas com o passar do tempo. Já foram penhorados vários templos dos 6 mil, espalhados pelo Brasil e por 21 países, inclusive Estados Unidos e Portugal. Valdemiro é dono de uma TV e uma rádio. Uma das últimas restrições judiciais deu-se em uma mansão na cidade de Ilhabela/SP por dívidas de IPTUs, vencidos, no valor total de R$ 3,8 milhões; penhorou-se também um apartamento do pastor em Rondonópolis/MT, avaliado em R$ 2 milhões para garantir dívida de R$ 359 mil, referente a aluguéis atrasados. O templo da igreja de Valdomiro, localizado no bairro de Santo Amaro/SP, avaliado em R$ 33 milhões, com capacidade para 20 mil pessoas, foi a leilão em abril/2022, por falta de pagamento de aluguel. 

Soma-se a tudo isso dívida com a Procuradoria-geral da Fazenda Nacional no valor de R$ 13,4 milhões. O pior é que os funcionários da TV Mundial entraram em greve no mês de janeiro, reclamando salários atrasados, FGTS, 13º e férias. A instituição do pastor Valdemiro é tida como uma das dez maiores, em quantidade de templos.   



ATOS DO PRESIDENTE

DECRETO JUDICIÁRIO Nº 86, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2023.
Suspensão de expediente externo das 1ª e 2ª Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de Salvador, no período que indica.
 
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, 
 
CONSIDERANDO o que consta do processo administrativo TJ-ADM-2023/06338, noticiando a impossibilidade de funcionamento das 1ª e 2ª Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de Salvador no período compreendido entre 13 e 15 de fevereiro de 2023, em razão de realização de obra de reforma,
 
DECIDE
 
Art. 1º Suspender o expediente externo nas 1ª e 2ª Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de Salvador, no período compreendido entre os dias 13 e 15 de fevereiro de 2023.
 
Parágrafo único. Fica autorizada a realização de teletrabalho, observando-se os atos normativos deste Tribunal de Justiça.
 
Art. 2º Na hipótese mencionada no caput do art. 1º deste Decreto, os prazos processuais ficarão suspensos e a sua retomada ocorrerá no primeiro dia útil subsequente, inclusive.
 
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
 

DECRETO JUDICIÁRIO Nº 83 , DE 10 DE FEVEREIRO DE 2023 

Suspende a obrigatoriedade das atividades presenciais naComarca de Amélia Rodrigues,no período abaixo indicado.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, e à vista do que consta do Processo nº TJ-COI-2023/03192,


DECIDE

Art. 1º - Suspender a obrigatoriedade das atividades presenciais na Comarca de Amélia Rodrigues, no período de 13 de fevereiro a 13 de abril do corrente ano, ficando autorizado a realização do teletrabalho, observando-se os atos normativos deste Tribunal.

Art. 2º – Durante o funcionamento em regime de teletrabalho, a Direção do Fórum deverá manter Sala com Servidor para informações ao público e suporte sobre a forma de execução dos serviços judiciários.

DECRETO JUDICIÁRIO Nº 84, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2023 

Suspende a obrigatoriedade das atividades presenciais nComarca de Terra Nova,no período abaixo indicado.


O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, e à vista do que consta do Processo nº TJ-COI-2023/03192,


DECIDE

Art. 1º - Suspender a obrigatoriedade das atividades presenciais na Comarca de Terra Nova, no período de 13 de fevereiro a 13 de abril do corrente ano, ficando autorizado a realização do teletrabalho, observando-se os atos normativos deste Tribunal.

Art. 2º – Durante o funcionamento em regime de teletrabalho, a Direção do Fórum deverá manter Sala com Servidor para informações ao público e suporte sobre a forma de execução dos serviços judiciários.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 10 de fevereiro de 2023. 

Desembargador NILSON SOARES CASTELO BRANCO

Presidente 

 

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 13/2/2023

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Volta às aulas na rede pública do DF ocorre nesta segunda para 475 mil estudantes

A rede pública de ensino busca soluções para minimizar impactos da pandemia na aprendizagem; a falta de unidades em algumas regiões e a carência de professores efetivos em áreas de conhecimento, como a matemática

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO

Canadá derruba OVNI e procura os destroços; 'Alerta máximo', publica a Reuters

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

STF e PGR procuram soluções para julgamento de centenas de ações contra golpistas

Há preocupação para que processos não travem trabalhos dos órgãos; casos podem ser enviados à 1ª instância


TRIBUNA DA BAHIA SALVADOR/BA

Mortos por terremoto na Turquia e na Síria passam de 33 mil

ONU diz que número pode dobrar

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Ovnis fecham espaço aéreo sobre os Grandes Lagos, nos EUA e Canadá

Norte-americanos acreditam que frota de ao menos 40 balões chineses estaria espalhada pelo mundo


DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

Contra o governo, paralisar. Depois da maior manif de professores de sempre, a luta vai endurecer

Médicos e enfermeiros, professores e polícias, transportes e funcionários públicos têm paragens marcadas. Querem recuperar na rua o que perderam na carreira e no salário. António Barreto antecipa que a contestação vai aumentar. CGTP reúne-se sexta para decidir novas ações para intensificar a luta.

domingo, 12 de fevereiro de 2023

RADAR JUDICIAL

OAB NOMEIA CACHORRO PARA DIRETOR DE COORDENADORIA

A OAB/MG, através da Portaria 22/2023, assinada pela presidente da Comissão de Direito Animal, Fernanda Moraes de São José, nomeou Beethoven, um cachorro Shi-tzu, de três anos, para o cargo de diretor de uma coordenadoria da entidade. O animal perdeu o olho direito, no ano passado, quando passou por uma pet shop de Ipatinga; a loja foi acusada de negligência. A presidente Fernanda decarou: "Isso é histórico, isso nunca aconteceu em nenhuma comissão de nenhuma OAB no Brasil. É a primeira nomeação de um animal não humano, e isso é graças ao nosso presidene (Sérgio Rodrigues Leonardo, presidente da OAB/MG), que nos apoia e apoia essa reconstrução de paradigmas". 

PENHORADO IMÓVEL DE CIRO GOMES 

A Justiça de São Paulo mandou penhorar um imóvel do ex-governador Ciro Gomes, em Sobral/CE, visando garantir pagamento de indenização por danos morais, a favor de Fernando Holyday, vereador que foi chamado de "capitaozinho do mato", em entrevista à rádio Jovem Pam em 2018. O valor atualizado da condenação é de R$ 98,7 mil. 

CNJ PROMOVE IDENTIFICAÇÃO CIVIL DE PRESOS

O CNJ retomou as atividades do fluxo permanente de identificação civil e documentação de pessoas que foram ou estão presas. A solenidade de instalação deu-se, na sexta-feira, 10/2, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que possui a segunda maior população carcerária do Brasil. O objetivo é fornecer documento para todos os detentos. O CNJ já registrou 16.729 protocolos de regularização de documentos, além de 5 mil documentos, como RG, CPF e título de eleitor. A pretensão é chegar a todo o país até o mês de julho. 

CAIXA CONDENADA A PAGAR SEGURO

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve sentença condenatória e a Caixa Econômica terá de pagar indenização, para quitação de financiamento habitacional, a uma mulher cujo companheiro morreu em acidente com moto, mesmo conduzida sem CNH. O falecido mantinha união estável com a companheira e adquiriram um imóvel financiado pela Caixa. Após a morte do companheiro, a autora pediu abertura do sinistro pela seguradora. A empresa negou-se a quitar o financiamento, alegando que o mutuário não possuia CNH para condução de motocicletas, cenário que provocou reação da Caixa, alegando que iria retomar o imóvel. O juízo da Subseção Judiciário de Uberlânia/MG julgou procedente a ação, mantida pela Turma. O relator, desembargador Souza Prudente, citou jurisprudência dos tribunais no sentido de que "a ausência de habilitação do segurado para dirigir veículo (infração administrativa tipificada no artigo 162 do Código Brasileiro de Trânsito) não configura, por si só, o agravamento intencional do risco do contrato de seguro de vida, apto a afastar a obrigação de indenizar da seguradora". 

MAIS INVESTIGAÇÕES CONTRA BOLSONARO

Além da ministra Cármen Lúcia, o ministro Edson Fachin remeteu para o Tribunal do Distrito Federal para distribuição para uma das varas criminais queixa-crime do senador Randolfe Rodrigues contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, pela prática do crime de difamação, face a publicações nas redes sociais em julho/2021, atribuindo ao parlamentar negociação de vacinas Covaxin sem licitação. O ministro Luiz Fux também determinou remessa de queixa-crime contra o ex-presidente, que acusou a ex-presidente Dilma Rousseff de ofensa à sua honra.

CANDIDATO NEGRO TEM VAGA GARANTIDA

O juiz fedeal Anderson Santos da Silva, da 2ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, conceeu liminar, em Ação Cível contra a União, para garantir ao autor vaga destinada a pretos e pardos em concurso para o Senado Federal. O magistrado serviu-se das fotos apresentadas para concluir que é grande a probablidade de que se trata de pessoa parda. Assim, o juiz determinou que fosse feita a reserva de vaga no cargo de analista legislativo. 

Salvador, 12 de fevereiro de 2023.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.